segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Facebook usa actividade dos utilizadores para anúncios

O Facebook deve lançar em breve um novo formato de publicidade, chamado Sponsored Stories (Histórias Patrocinadas), que utilizará a actividade publicada pelo utilizador como anúncio, segundo informações do site Mashable.
Com o novo formato publicitário, o Facebook começará a gerar receitas com anúncios baseado nas actividades publicadas pelos utilizadores.
Ao clicar no botão de «gostar», realizar o check-in na ferramenta Locais ou actualizar páginas mencionando uma marca que participa do novo formato, essa história vai aparecer na coluna da direita nas páginas dos seus amigos na rede social.
As «Histórias Patrocinadas» aparecerão apenas para amigos do utilizador que normalmente já vêem essas actualizações no Feed de Notícias. A rede social divulgou um vídeo para demonstrar o novo formato publicitário.
Segundo o Facebook, não é possível optar por não ver ou participar desses anúncios previamente. Eles poderão ser removidos da página do utilizador quando este clicar no X que aparece no canto superior direito da publicidade, como já acontece com outros anúncios na rede.

LinkedIn confirma intenção de entrar em Bolsa

Registo não é ainda efectivo, não se sabendo valor nem número de acções a cotar.
O LinkedIn anunciou ontem que preencheu uma declaração à Securities and Exchange Commission (a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários norte-americana) para a proposta de uma Oferta Pública Inicial (IPO) das suas acções de classe A.
Segundo uma nota presente na página de internet, ainda não foram determinadas quantas acções da rede social de perfis profissionais vão ser colocadas no mercado, nem o preço para a oferta. A Bloomberg adianta que a empresa pretende encaixar 175 milhões de dólares com a operação.
“Parte das acções será vendida pelo LinkedIn, enquanto outra porção será vendida por alguns accionistas”, refere a empresa no comunicado. No entanto, o registo ainda não é efectivo, razão pela qual ainda não podem ser disponibilizadas as acções.
O Morgan Stanley, o Bank of America Merrill Lynch e o J.P. Morgan serão os coordenadores da operação, enquanto o Allen & Co e o UBS os seus colaboradores.
A concretizar-se nos próximos tempos a entrada em bolsa, o LinkedIn tornar-se-á a primeira rede social a cotar-se em Wall Street, de acordo com a Reuters.
“Definitivamente, o Facebook elevou o interesse das pessoas no sector e penso que haverá muita procura” para mais este IPO do sector da Internet, afirmou à agência o analista Rory Maher.
Nos últimos dias, o interesse pelo IPO da rede social liderada por Mark Zuckerberg, Facebook, tem-se intensificado desde que o Goldman Sachs colocou o seu valor nos 50 mil milhões de dólares. Hoje, a Bloomberg lançou uma sondagem que indicava que o número está sobreavaliado.
No mercado online para empresas privadas, SharesPost, a companhia de Jeff Weiner está avaliada 20 vezes abaixo desse valor, nos 2,5 mil milhões de dólares.
As receitas líquidas do LinkedIn quase que duplicaram para 161,1 milhões de dólares nos primeiros nove meses de 2010, tendo 1,85 milhões de lucros. A rede social conta com mais de 90 milhões de utilizadores por 200 países, que procuram, na sua maioria, empregos, recrutar funcionários e manter contactos com profissionais do mesmo sector.

Facebook desenvolve rede de compras coletivas

O Facebook começa a entrar no mercado de compras coletivas. O sistema “Buy with Friends” possibilitará compartilhar as compras realizadas e promoções para seus amigos na rede social. Por hora está restrito a compra de bens vituais, adquiridos com créditos do Facebook (para alívio dos outros serviços de compras coletivas).
Caso a gigante das redes sociais decida “migrar para o mundo real” este modelo de negócio, pode se tornar um forte concorrente a outros serviços como o Groupon e Peixe Urbano, pela abrangência da rede, com mais de 500 milhões de pessoas cadastradas, e pelo proatividade dos usuários. Segundo Liu, mais de 50% das pessoas que testaram o serviço optaram por compartilhar na rede as compras que realizam.
Há poucos dias, o site Mashable divulgou a informação de que o Google estaria preparando um serviço de compras coletivas, o Google Offers, após falhar na aquisição do Groupon. O serviço já está entrando em funcionamento progressivamente, e é possível adicioná-lo ao iGoogles.

Fonte: Adrenaline

Publicidade no Facebook pode chegar aos 2,9 mil milhões em 2011

Estudo da eMarketer revela que só nos EUA a rede social pode ser responsável por 8% da publicidade ‘online’.
O ‘forecast’ anual da eMarketer revelou que, este ano, o investimento publicitário na maior rede social do mundo, o Facebook, poderá chegar aos quatro mil milhões de dólares, ou 2,9 mil milhões de euros, em todo o mundo.
Os Estados Unidos da América são um dos mercados mais promissores para este negócio, onde o valor poderá atingir os 2,2 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros).
Segundo a mesma análise, só a rede social de Mark Zuckerberg – que viu o seu protagonismo disparar, em 2010, quando o filme “A Rede Social”, de David Fincher, contou a história de criação do Facebook – deverá ser responsável, em 2011, por 7,8% do mercado total da publicidade na Internet. No ano anterior, este valor não ultrapassou os 4,7%.

Fonte: Económico

Já pode comparar preços de mais de 5 mil genéricos

Deco lança base de dados para saber como poupar até 300 euros por ano em medicamentos.
Se comprar medicamentos o deixa ainda mais doente, porque tem de canalizar boa parte das suas economias para tratar da saúde, agora já pode comparar o custo de mais de 5 mil fármacos genéricos e poupar uns trocos. A Deco lançou uma nova base de dados onde os utilizadores podem fazer esse exercício, gastando menos algumas «centenas de euros em medicamentos».
A comparação é feita por grupo homogéneo. «O objectivo é promover a transparência ao nível dos preços e facilitar o acesso à informação, essencial para escolhas racionais», explica João Oliveira, responsável pelo projecto, no site da Deco Proteste.
Se tomar, por exemplo, o medicamento clopidogrel ¿ que previne tromboses – todos os dias poupa cerca de € 300 por ano face ao mais caro. Isto porque uma embalagem de 28 unidades de o Clopidogrel Ciclum 75 mg custa € 4,09, já com a comparticipação do Estado no regime geral. Pela mesma a mesma quantidade e dosagem de Plavix, paga 29,49 euros.
É importante que os utentes abordem «a questão do preço na consulta com o médico e sugerir a receita do medicamento mais vantajoso para si». E «se tiver uma receita que permita a substituição na farmácia, pode procurar o nome prescrito, apontar os fármacos mais baratos e escolher o mais adequado».
A crise veio complicar ainda mais a vida aos portugueses que estão doentes, sobretudo aos doentes crónicos e os idosos. O preço praticado impede, não raras vezes, o acesso a medicamentos. Prova disso é que «um inquérito a 4.800 portugueses divulgado pela TESTE SAÚDE, em 2007, já indicava que 12% não os compravam por serem caros».

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Toyota é líder mundial pelo terceiro ano

A Toyota voltou a ser, pelo terceiro ano consecutivo, o maior construtor automóvel em todo o mundo, depois de a retoma global do sector ter compensado a quebra de vendas nos EUA, um dos maiores mercados da marca japonesa.
Em comunicado, a Toyota refere que as vendas totais – incluindo a marca premium Lexus e filiais como a Daihatsu e Hino Motors – subiram 8% no ano passado em relação a 2009, totalizando 8,42 milhões de unidades. O grupo General Motors (GM), segundo maior construtor automóvel global, registou um crescimento de 12% nas entregas até 8,39 milhões de unidades.
As vendas da Toyota no mercado norte-americano recuaram 0,4% para 1,76 milhões de veículos, a reflectir as milhares de recolhas de automóveis feitas devido às suspeitas de uma aceleração descontrolada e que afectaram a imagem da marca no país. Na China, o maior mercado automóvel mundial, as encomendas aceleraram 19% em 2010, ainda assim abaixo do aumento de 29% conseguido pela rival GM no país asiático.
A Volkswagen, maior construtor europeu e terceiro mundial, vendeu 7,14 milhões de unidades no ano passado, um aumento de 14% face a 2009. A marca alemã estima uma subida de 5% nas entregas este ano, afirmou Christian Klinger, chefe de vendas da VW.
No mesmo comunicado, a Toyota informa que espera atingir vendas de 8,6 milhões de veículos este ano. A GM não avançou com nenhuma previsão para o exercício fiscal.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inditex analisa lançar cadeia de acessórios low cost

O Grupo Inditex, dono de marcas como a Zara, está a analisar a viabilidade de lançar uma cadeia de acessórios de baixo custo, um projecto que poderá ser apresentado entre Julho e Setembro.
Depois de ter lançado a marca Uterqüe, dedicada a acessórias de gama média alta, em 2008, o grupo têxtil esta a estudar o lançamento de um novo formato comercial, para concorrer com marcas como a Parfois ou Accesorize, noticiou o “Expansion”.
A mesma publicação espanhola detalhou que à frente deste projecto está Jesus Samper, um dos executivos da Tempe e que desde 2006 é o director do segmento de sapatos e malas da Zara.
O nome da nova cadeia ainda não está decidido, como referiu ainda o “Expansion”, acrescentando que este não deverá ser conhecido até à data do lançamento.
A Tempe é uma empresa participada, em partes iguais, pela Iditex e o empresário Vicente Garcia Torres.
Ontem, a C&A, marca de roupa alemã, apresentou uma linha de roupa para ajudar os consumidores ibéricos a enfrentar a crise sem comprometer o guarda-roupa.
O preço médio da colecção “Fashion Star” vai ser de 7,5 euros por peça e os artigos vão ser colocados à venda um vez por mês, em diferentes secções da loja.
Para reduzir os preços a cadeia de lojas de roupa reduziu os custos de armazenagem e de negociação com fornecedores.

FMI vê melhorias na economia mundial, PIB crescerá 4,4%

O FMI reviu em alta as suas previsões para o crescimento da economia mundial em 2011.
As novas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global são mais optimistas. É que a instituição dirigida por Dominique Strauss-Kahn estima que o PIB mundial do planeta cresça 4,4% este ano, quando em Outubro apontava para uma expansão de 4,2%.
No ‘World Outlook Economic’, o FMI explica que a revisão em alta do crescimento mundial reflecte uma melhoria da produção nos Estados Unidos, motivada pela extensão dos cortes de impostos.
Segundo o FMI, as nações emergentes vão liderar a retoma global em 2011.
No mesmo documento, o Fundo alerta que, embora o desempenho económico acima do esperado no segundo semestre de 2010 tenha colocado o mundo numa posição mais firme este ano, os riscos em relação às suas previsões permanecem “elevados”.
“A economia mundial está a recuperar, mas é uma recuperação a duas velocidades”, sublinha o economista chefe do FMI, Olivier Blanchard.
Quanto à performance da economia global no próximo ano, Blanchard avisa que “o crescimento será praticamente o mesmo deste ano”.

Fonte: Económico

Livros digitais, e se a moda pegar?

Que riscos há para o formato em papel? Fenómeno dos tablets e leitores de e-books pode ajudar ou comprometer o negócio? E se a pirataria atacar?
Ler é como rir; é dos melhores remédios para a alma. Os livros em papel são aos milhões, mas a era que agora se inicia pertencerá aos livros electrónicos, os chamados e-books. É pelo menos isso que se espera, sem que roubem no entanto o lugar conquistado pelo formato tradicional. Constituirão antes uma nova experiência? Ou uma alternativa? Afinal, o que é que aí vem?
Está a decorrer desde o dia 24 – e até esta quarta-feira – o Digital Book World 2011, em Nova Iorque, precisamente com e-books em cima da mesa de discussão. Google, Amazon, National Geographic, Disney Publishing Worldwide e New York Public Library são apenas alguns nomes do extenso leque de presenças neste evento.
A ideia é preparar os editores para o novo fenómeno e perspectivar a evolução desta indústria nos próximos 12 meses, aliando publicações e tecnologia – um binómio que terá de ganhar implementação a partir de agora, se as editoras não quiserem perder a corrida.
Editoras portuguesas estão preparadas?
Por cá, já há várias editoras que estão a limar arestas para pôr os e-books nas prateleiras online. O grupo LeYa, por exemplo, tinha já em Setembro 200 títulos disponíveis nesta versão digital, na sua livraria online, a MediaBooks. Um número que é, de resto, para superar: «Todas as editoras integradas na LeYa e que publiquem obras das quais detenhamos os direitos, terão disponíveis livros em versão e-book», disse à Agência Financeira a direcção de comunicação do grupo que integra, entre outras editoras, a Caminho, Oficina do Livro e D. Quixote.
Na Editorial Presença, por exemplo, este projecto está ainda numa fase embrionária mas com intenção de ganhar ritmo. A AF tentou ainda contactar a Plátano Editora, aguardando resposta.
Novas tecnologias podem comprometer vendas em papel?
Os editores estão a arregaçar as mangas, a pouco e pouco, para esta nova realidade. Será que a indústria dos livros vai conseguir melhorar as vendas? Que riscos existem para o formato em papel?
«A ascensão de tablets e e-readers [leitores de livros digitais] é bastante positiva porque alarga a base de leitores que preferem o formato electrónico e permite à Leya colocar outros tipo de conteúdos de valor acrescentado que não apenas texto (como por exemplo a inclusão de áudios com entrevistas a autores ou vídeos que ilustrem partes do texto)».
Os e-books do grupo estão adaptados «à maioria dos e-readers disponíveis no mercado português» e para o sistema operativo da Apple: já podem ser lidos no iPod e «muito brevemente» no iPad, depois de descarregados na App Store portuguesa. O próximo desafio é conseguir adequá-los ao sistema operativo Android, da Google.
Pirataria: e se o negócio sair furado?
Se a moda dos e-books pegar mesmo, há o risco de estes livros digitais virem a ser pirateados. É que quanto mais alto for o voo, maior pode ser a queda. E se tivermos como ponto de partida o que aconteceu à indústria musical, o negócio pode ficar comprometido.
A LeYa assegura que «a segurança dos ficheiros de e-books disponibilizado na MediaBooks é bastante difícil de violar, mas há, naturalmente, esse risco». Ainda assim, este grupo que junta 17 editoras está confiante: «O aumento da dimensão do mercado de e-books será suficientemente grande a médio prazo para que se possa dizer que `compensa¿ a assumpção desse mesmo risco e a gestão de possíveis problemas que daí advenham».
Ora este tema também está em destaque no Digital Book World 2011. A pirataria de livros digitais é encarada como «uma ameaça mortal». Daí que os editores tenham de se preparar para a guerra, mesmo que ela possa não chegar a fazer tremer a sério as vendas. É um livro que ainda vai escrito nem a meio. Há muitas histórias para ler até saber se há final feliz.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Who Will Win the Android vs. iPhone Race?

Google’s mobile OS will be on top by year-end 2012

The iPhone may have captured the hearts and minds of many tech-savvy early smartphone adopters—not to mention marketers—with its sleek design, multitouch interface and available apps. But as Android has rolled out to more and more handsets, its popularity has surged and the loyalty of its users has increased to match that of iPhone owners. And in a few years the Android installed base will do the same.
eMarketer estimates that after exploding from just 6% of the US smartphone market in 2009 to 24% in 2010, Android will continue to gain share through 2012, when 31% of all smartphone users will own a device running the Google OS. That same year Apple’s share of the market will hold steady at 30%, up only slightly from 2009.

US Smartphone User Share, by Operating System, 2009-2012 (% of total)

“The open-source Android OS requires no licensing fee and allows handset manufacturers and wireless carriers considerable latitude to customize the user interface according to their desired specifications,” said Noah Elkin, eMarketer principal analyst and author of a forthcoming report on mobile devices. “With a growing roster of manufacturer and carrier partners in every major market and market segment, scale for Android is coming quickly in terms of device, market share, apps and ad revenues.”
Market share figures from several research firms show just how fast that scale has come. Between 2009 and 2010, Android grabbed a significant slice of the pie, mostly at the expense of Research In Motion and other non-Apple handsets.

Comparative Estimates: US Smartphone User Share, by Operating System, 2009 & 2010 (% of total)

“Ultimately, the winner, if there is one, matters less than marketers’ ability to make the most of the growing number of smart devices to deliver rich, engaging experiences for consumers,” said Elkin.

Fonte: eMarketer

Facebook pode alcançar valor de US$ 125 bilhões

As boas notícias para o Facebook não param de chegar. Depois de captar US$ 1,5 bilhão do Goldman Sachs e de seus clientes, e ser avaliado US$ 50 bilhões, relatório da empresa de pesquisas financeiras Trefis diz agora que o valor da empresa tem potencial para saltar para US$ 125 milhões.
Segundo os cálculos da Trefis, o Facebook valeria atualmente US$ 45 bilhões, mas poderia alcançar resultados que lhe levariam a ultrapassar a marca dos US$ 100 bilhões. Para tanto, a empresa precisaria dobrar a receita de anúncio por página, aumentar em 50% o número de pageviews, alcançar market-share de 10% e dobrar a receita vindas dos jogos por usuário.
Apesar de o Facebook ainda estar longe de valer os US$ 125 bilhões, decisões tomadas recentemente estariam indo na direção correta, de acordo com a Trefis. “Introduzir mais anúncios em suas páginas, mudar o design da página de perfis para enfatizar as fotos e integrar a busca de conteúdo na web com a busca de os resultados dentro do Facebook. Essas são mudanças que aumentam as chances de nossas previsões se confirmarem”, disse o fundador da Trefis, Cem Ozkaynak, ao jornal ‘The New York Times’.
Apesar do ceticismo de alguns em relação às previsões bilionárias para o Facebook – que se estima ter faturado US$ 2 bilhões no ano passado -, é difícil negar que a empresa de Mark Zuckerberg tem à frente um futuro promissor. Seja valendo U$ 50 bilhões ou US$ 125 bilhões.

69% das crianças aprendem primeiro a usar um PC

Entre os entrevistados, apenas 9% afirmou saber amarrar um tênis ou sapato.
Uma pesquisa realizada pela AVG Technologies afirma que 69% das crianças aprendem primeiro a usar o computador antes de atividades comuns como amarrar um sapato.
A pesquisa, realizada no final de 2010, entrevistou mais de 2200 mães com acesso à internet e que possuíam filhos em idades entre 2 e 5 anos.
Com as mudanças no cenário da educação infantil em comparação a 30 anos atrás, nota-se que as crianças hoje aprendem mais com a tecnologia do que com atividades comuns.
A pesquisa observou que filhos de mães com mais de 35 anos (40%) já sabiam escrever o próprio nome, enquanto filhos de mães com menos de 34 anos (35%) não sabiam escrever.
Hoje, 58% das crianças sabem jogar jogos no computador, porém apenas 20% sabem nadar ou andar de bicicleta (43%).
Entre os entrevistados, apenas 9% afirmou saber amarrar um tênis ou sapato. Mas 19% não tiveram problemas em utilizar aplicativos em smartphones.
Especialistas observam que ter conhecimentos em informática será bom para as crianças no futuro, mas ressaltam a importância de monitorar o uso do computador para evitar um aumento na violência – em casos onde pais não controlam a privacidade das informações que os filhos circulam na internet -, e de possíveis problemas de convívio social.
Embora 28% dos meninos e 29% das meninas soubessem realizar uma chamada pelo celular, somente 20% deles sabia utilizar o telefone 911 para casos de emergência.

Part-time aumenta em tempos de crise, mas diminui em Portugal

Organização Internacional do Trabalho prevê que existirão mais 15 milhões de desempregados em 2010 do que em 2007, só nos países desenvolvidos.
O trabalho em tempo parcial (part-time) aumentou nos países mais atingidos pela crise, mas diminuiu em Portugal, revela o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Nesta análise sobre as tendências mundiais do emprego para este ano, intitulado «Tendências Mundiais do Emprego 2011», a OIT destaca o rápido crescimento do trabalho em part-time nas economias desenvolvidas durante a crise e salienta que esta tendência se tem mantido, apesar da recuperação económica, «contrariamente ao que seria de esperar, tendo em conta a natureza contra-cíclica» deste tipo de emprego, como se lê no documento citado pela Lusa.
Nos países que foram fortemente afectados pela crise, a taxa de part-time aumentou consideravelmente: a Estónia, a Letónia e a Turquia estão entre os países cujo Produto Interno Bruto (PIB) mais diminuiu e registaram também grandes aumentos na taxa de emprego a tempo parcial.
No entanto, em Portugal, tal como em França e na Alemanha, a taxa de emprego em tempo parcial recuou.
Economia recupera, mercado laboral não
Além disso, o estudo adianta que a recuperação do mercado de trabalho está a ser mais lenta do que o crescimento económico, apontando para a existência de 205 milhões de desempregados em 2010.
Este número é praticamente idêntico ao do ano anterior, com a taxa de desemprego a manter-se nos 6,2%, acima dos níveis pré-crise de 2007 (5,6%).
A elevada taxa de desemprego contrasta, no entanto, com a recuperação económica evidenciada por indicadores como o PIB, o consumo privado, o investimento bruto e as trocas comerciais que ultrapassaram os níveis pré-crise em 2010.
«Muitas economias não estão a gerar suficientes oportunidades de trabalho para absorver o aumento da população em idade activa», refere a OIT, destacando que o rácio que mede a capacidade de gerar emprego de um país ou região desceu de 61,7% em 2007 para 61,2% em 2009, estimando-se que fique nos 61,1% em 2010.
Só nos países desenvolvidos, a taxa de desemprego subiu 8,8% no ano passado, sendo os jovens os mais afectados pela crise.
Houve uma recuperação desigual dos mercados de trabalho, com o desemprego a aumentar na União Europeia, Canadá, EUA, Austrália, Nova Zelândia, Israel, Japão, Islândia, Noruega e Suíça. Já na maioria dos países em desenvolvimento o cenário é de estabilidade ou melhoria ligeira.
A OIT prevê que o desemprego deve descer ligeiramente em 2011, mas ainda assim existirão mais 15 milhões de pessoas sem trabalho nos países desenvolvidos do que em 2007.

O seu nome pode potenciar ou limitar o seu sucesso profissional

Influencia do nome marca infância, adolescência e até a vida adulta. E pode ajudá-lo ou impedi-lo de conseguir um determinado emprego.
Os cientistas acreditam que sim, que o nome pode ter influência na sua vida, determinando a forma como os outros olham para si e, por exemplo, se consegue um determinado emprego ou não.
A par com a aparência, o nome – a primeira coisa que consta, por exemplo, do seu currículo – é um factor fundamental na formação de uma primeira impressão e, por isso, pode ser levado em conta pelos empregadores na hora de recrutar.
De acordo com um estudo norte-americano citado pela CNN Financial News, a influência do nome nas nossas vidas começa muito cedo. Logo na escola primária, é fácil encontrar as crianças com nomes começados por A entre os «preferidos» dos professores. Como muitas salas são ordenadas alfabeticamente, as crianças com nomes começados por A ficam frequentemente na primeira fila, mais próximas dos docentes. É mais difícil distraírem-se da aula e dispersarem a atenção, o que também pode influenciar a aprendizagem.
O estudo, de S. Gray Garwood, revela ainda que os alunos com nomes preferidos pelos professores conseguem melhores avaliações nos testes práticos, fixam objectivos mais ambiciosos e ajustam-se com mais facilidade.
À medida que a Internet assume um papel cada vez mais importante nas nossas vidas, convém também ter em conta que os empregadores podem procurar na Internet mais referências sobre os candidatos a um posto de trabalho. Por isso mesmo, um nome mais comum pode dificultar o processo, por tornar a pessoa em causa mais difícil de descobrir. Quanto menos comum for o nome, mais depressa os interessados podem descobri-lo, por exemplo, em redes sociais.
Cérebro humano associa nomes a traços de personalidade e áreas profissionais
O ser humano tem uma tendência natural para criar grupos. A forma como o cérebro humano funciona leva a que também tenhamos tendência para a associação, quando chega aos nomes.
Ainda que exista o perigo de os estereotipar, um estudo da Universidade de Ohio mostra que os empregadores pesam vários factores quando avaliam um candidato a um posto de trabalho, incluindo o nome e a forma como se adequa a uma determinada função.
O investigador James Bruning pediu a vários jovens que predissessem o sucesso de várias pessoas que estavam a começar as suas carreiras, com base na informação fornecida pelas próprias. Resultado: os jovens apontam que as mulheres com nomes mais femininos, como Emma e Irma, teriam mais sucesso em carreiras tradicionalmente ligadas ao género, como enfermeira, cabeleireira ou decoradora de interiores.
Os jovens esperam ainda que os homens com nomes mais masculinos, como Hank ou Bruno, tenham mais sucesso em carreiras tradicionalmente reservadas aos homens, como canalizador, camionista ou electricista.
Um dos maiores estudos sobre nomes foi conduzido pelo Sinrod Marketing Group junto de 75 mil adultos. De acordo com os inquiridos, estes são alguns dos nomes associados à inteligência: Abigail, Alexis, Grace, Leah, Meryl, Vanessa, Alexander, David, John, Kenneth, Samuel e Tim.
Os nomes associados a capacidades de liderança são: Ruth, Alexander, Dwight e Lance. Ao trabalho árduo são associados nomes como Adal, Ingrid, Mariel, Margaret, Jake, Manuel, Ron ou Todd.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

App Store supera barreira dos 10 mil milhões de downloads

A loja de aplicações da Apple, a App Store, atingiu a marca dos 10 mil milhões de ‘downloads’, anunciou a tecnológica norte-americana.
Depois do sucesso da iTunes Store, a loja da Apple focada na música, a Apple lançou, no Verão de 2008, a App Store, uma loja com milhares de aplicações que alimentam os 160 milhões de utilizadores do iPhone, iPod e iPad. A maioria das aplicações custa menos de 1 dólar.
Durante este fim-de-semana a tecnológica anunciou que a App Store ultrapassou a barreira das 10 mil milhões de aplicações descarregadas. Só em 2010 foram feitos sete mil milhões de ‘downloads’, adiantou a empresa liderada por Steve Jobs.
As acções da Apple fecharam a sessão de sexta-feira a valer 326,72 dólares. Em 2010 os títulos valorizaram 53%.

Fonte: Económico

As regalias mais estranhas que as empresas dão ao pessoal

Fortune reuniu alguns exemplos das 100 melhores empresas para trabalhar.
Foi publicada esta semana a lista das cem melhores empresas para trabalhar nos EUA. Algumas delas dão regalias insólitas aos funcionários, que fazem qualquer um roer-se de inveja. A «Fortune» reuniu alguns casos.
Por exemplo, a Chesapeake Energy (32ª), disponibiliza um ginásio gigantesco com solário e spray bronzeador, aulas de ioga para pais e filhos, além de um centro médico na empresa, que oferece serviços dermatológicos, incluindo despistagem oncológica, remoção de lesões e até injecções de botox.
Já a Morningstar (95ª), oferece aos trabalhadores seis semanas de licença pagas de quarto em quarto anos.
A Cisco (nº 20), leva uma empresa de reparações automóveis às suas instalações de duas em duas semanas, para cuidar dos carros dos funcionários enquanto estes trabalham.
Por seu lado, a Microsoft (72ª) tem à disposição dos funcionários o «The Commons» no seu campus de Redmond: um centro comercial com 23 lojas e restaurantes, incluindo um spa, um pub e uma loja para reparar bicicletas.
A Kimpton Hotels & Restaurants (83ª) permite ao pessoal levar os seus animais de estimação consigo para o trabalho, onde uma equipa de especialistas cuida deles. Há ainda um acordo com a Pet Assure que oferece aos funcionários seguro de saúde veterinário, para os seus amigos de quatro patas.
A Intuit (94º) dá um «incentivo» de 350 dólares aos membros do ginásio e disponibiliza aulas de vários tópicos na empresa: ioga, Pilatos e até Zumba, um estilo de dança da América Latina.
Já a NuStar (30ª) coloca à disposição dos trabalhadores o seu jacto particular, para situações de crise.
A Hasbro e a Mattel (59ª/69ª) oferecem uma tarde semanal de jogos e diversão aos trabalhadores. Todas as sextas-feiras, só se trabalha meio-dia. O ano todo.
A DPR Construction (22ª) tem um bar de vinho em cada um dos seus 17 escritórios. A única excepção é a unidade do Texas, que tem um saloon lá dentro.
Por seu lado, a SRC/SRC Tec (78) quer aliviar os funcionários da pressão de terem de tomar conta de pais que já estão em idade avançada. A empresa recebe todos os meses grupos de apoio liderados por funcionários. Juntamente com o assistente social da empresa, cerca de uma dúzia de voluntários coordenam os encontros e, ocasionalmente, até trazem oradores.
A Atlantic Health (54ª) tem creches nos seus dois hospitais, disponíveis para receber os filhos e netos dos trabalhadores.
A Alstom & Bird (13ª) oferece uma cobertura de 25 mil dólares no seguro de saúde dos funcionários, para tratamentos de fertilidade.
A Zappos.com (6ª) tem um «life coach» disponível a tempo inteiro, para discutir as opções e metas profissionais ou pessoais dos funcionários.

Larry Page assume Google para travar Facebook

O co-fundador volta a comandar a empresa. Estilo informal e jovem começa a tornar-se regra em Silicon Valley.
Foi mais do que uma passagem de testemunho. O anúncio de que Larry Page, co-fundador da Google, irá substituir Eric Schmidt a partir de Abril foi uma tomada de posição e o confirmar de uma tendência.
Schmidt, de 55 anos e presidente-executivo da Google há dez, vai passar a ‘chairman’. “Acredito que o Larry está pronto”, anunciou numa conferência com analistas. Larry Page, agora com 37 anos, regressa à presidência da dona do maior motor de busca do mundo, que fundou em 1998 com Sergey Brin, responsável pelos projectos estratégicos. “O meu objectivo é gerir a Google com o ritmo e a paixão de uma ‘start-up’”, fez saber Page. “Acho que vou ter tempo para o fazer devido à forma como dividimos responsabilidades”.
A reorganização na gestão da Google insere-se no actual perfil de líderes de Silicon Valley: os reais fundadores das empresas, especialistas em tecnologia e inovação, ao invés de gestores e homens de negócios. Líderes emblemáticos e que gerem multinacionais com o foco na inovação que têm as empresas “de garagem”.

Fonte: Económico

Ronaldo e Lionel Messi em guerra no “facebook”

O duelo entre Messi e Cristiano Ronaldo vai muito mais além do que a maioria das pessoas imagina. Nos relvados, joga-se apenas uma pequena parte do maior antagonismo da actualidade no futebol mundial, rivalidade que envolve um sem-número de pessoas que cirandam à volta dos craques e, sobretudo, que mexe com milhões e milhões de euros.
O mais recente episódio desta novela tem a ver com um instrumento que se afirma na vida de cada vez mais pessoas: o Facebook, rede social de Internet capaz de roubar várias horas por dia a muito boa gente. Ronaldo é o campeão desta aplicação, mas percebendo a dimensão incontornável que ela adquiriu, Messi vai agora tentar disputar a liderança.
Na sua página oficial, Ronaldo tem mais de 18 milhões de seguidores, que têm acesso permanente às mensagens exclusivas que o CR7 ali coloca quase diariamente.
Às 9h00 de sábado, por exemplo, publicou uma foto do jogo da noite anterior, frente ao Atlético de Madrid, com uma pequena frase a acompanhar: “Nice pic from yesterday’s game” (“Boa foto do jogo de ontem”). Oito horas depois, 50 mil pessoas tinham interagido com Ronaldo por meio da simples colocação do polegar para cima (“Gosto”) ou dos mais variados comentários personalizados.
É um instrumento com potencialidades únicas em termos de marketing, o que leva Messi a pôr-se rapidamente a caminho. La Pulga tem mais de cem páginas no Facebook, mas nenhuma é oficial nem ultrapassa os 300 mil seguidores. Mas agora, finalmente, vai entrar em força na mais importante rede social da actualidade. Mediatismo é dinheiro em caixa para as marcas que patrocinam os atletas e, portanto, as multinacionais que o acompanham vão agradecer.
Com 13 milhões de euros anuais, o CR7 é o futebolista com o mais elevado salário do mundo. Recebe ainda mais 17 milhões por ano entre prémios de jogo e contratos com marcas, como Nike, Armani, Coca-Cola ou BES. Quanto a Messi, se tem um salário mais baixo (dez milhões), ganha um pouco mais em prémios de jogo (quatro milhões) e publicidade (19 milhões), ou seja, no total, é ele o que mais recebe por ano. Dados pouco compatíveis com o completo desleixo que neste momento tem no Facebook: e se Messi é a timidez em pessoa, isso não significa que não faça um esforço para, através de uma página do FB, contentar os admiradores e, ao mesmo tempo, os patrocinadores. É guerra sem quartel…

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

How Marketers Can Experiment with Social Games

Sizeable audience spells opportunity

Social gaming exploded in 2010. Addictive apps like FarmVille and Mafia Wars grabbed the attention of social network users, the press—and marketers. eMarketer forecasts social gaming revenues will surpass $1 billion this year.
Most of those dollars will come from virtual items purchased by the 61.9 million internet users who will play social games this year, according to eMarketer estimates. That represents 27% of the US internet audience and will rise to 29% by 2012.
“That is a spectacular number considering that this form of gaming took off in earnest less than two years ago,” said Paul Verna, eMarketer senior analyst and author of the new report, “Social Gaming: Marketers Make Their Move.” “Next year’s growth will be modest compared with the meteoric rise of this form of gaming in its first two years, but the projected increase will be healthy enough to sustain multiple opportunities for game developers, publishers, investors and marketers.”

US Social Gamers, 2010-2012 (millions and % of internet users)

For that reason, eMarketer’s projections are cautious. Data from Inside Social Games shows there were sequential decreases in cumulative worldwide monthly active users for the top 15 games on Facebook in the last four months of 2010. The index bounced back in January 2011 as a result of CityVille’s instant popularity, but there was a 9.6% year-over-year decline in January 2011.

Monthly Active Users Worldwide for the Top 15 Games on Facebook and Zynga Games in the Top 15 , Dec 2009-Jan 2011 (millions)

Still, the diverse appeal and sharing aspects of social games have created multiple opportunities for marketers to use this channel as a branding vehicle. As games proliferate on social networks, game portals and other venues, there are five ways marketers can promote their brands through these games:
  • Integrate your brand into an existing game through virtual goods.
  • Use display ads or sponsorships in an existing game.
  • Create a hybrid campaign that combines elements of these branding approaches.
  • Develop your own game.
  • Participate in an offer wall.
“With so many titles to choose from and so many ways users can engage with the games—directly through Facebook or Myspace, on dedicated game portals, on mobile devices or through social network utilities such as Facebook Login—the only obstacle to brand marketing is finding the right fit,” said Verna. “As long as a game is thematically consistent with the product or brand and the target audience is appropriate, there is no reason marketers should avoid getting involved.”

Original paper: eMarketer

Empresa lança calçado com ventilação

A Nevano Ventilator promete refrescar os pés dos homens brasileiros. Desenvolvida com tecnologia testada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a nova linha da Nevano, uma pequena indústria de calçados de Franca (SP), possui no solado um sistema que funciona como um pequeno ventilador interno, que não deixa o pé ficar suado.
“Conforme você anda, esse sistema faz com que o ar entre e saia do calçado. Ele também ajuda a evitar mau cheiro e combate frieiras e outras doenças”, diz Diego Ferreira, sócio da empresa. O calçado é revestido por couro dentro e fora e deve chegar ao consumidor final por um preço médio de R$ 160 já em fevereiro.
A Nevano está há 18 anos no mercado. De acordo com Ferreira, inovar sempre foi preocupação da empresa. Já lançou no mercado os sapatos anti-estresse, entre outros modelos. A marca produz 600 pares por dia, emprega 70 pessoas, entre funcionários diretos e indiretos, e possui 14 mil clientes cadastrados.
A Nevano é uma das 48 empresas que participaram do estande coletivo de Franca na Couromodas, evento encerrado ontem (20), em São Paulo, e que teve o apoio do Sebrae. A Nevano também já contou com o suporte do Sebrae em seus processos de gestão. “Nosso objetivo com tudo isso é crescer em 2011 cerca de 20%. Por isso, estamos aumentando o investimento em publicidade e inovação“, afirma Diego Ferreira.


A Apple à sombra de Jobs

Falta de um plano claro de sucessão e comunicados lacônicos sobre a saúde de seu fundador colocam em dúvida o futuro da empresa de tecnologia mais valiosa do mundo.
Lembrar que todos estaremos mortos logo foi a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida”, disse Steve Jobs, o fundador da Apple, a empresa de tecnologia mais valiosa do mundo, em discurso aos formandos da Universidade Stanford, em 2005.
Cerca de um ano antes, ele havia descoberto ter contraído um câncer no pâncreas. Mas, apesar de inevitável, a perspectiva de que Jobs, o filho adotado de uma família californiana, morra algum dia traz dissabor aos investidores da Apple.
Na segunda-feira 17, esse temor voltou a ser uma sombra incômoda a pairar sobre a fabricante americana de computadores, telefones móveis e entretenimento digital. Em um comunicado dirigido aos funcionários da Apple, Jobs informou que entraria em sua terceira licença médica desde 2004.
O texto não especificava uma data para sua volta à gestão da empresa ou a gravidade do problema de saúde, limitando-se a pedir respeito à sua privacidade e à de sua família.
Foi o suficiente para que as ações da Apple sentissem o golpe, ainda que de forma menos dramática do que o previsto por muitos analistas. Na terça-feira 18, elas chegaram a cair 6,5% na Nasdaq, bolsa eletrônica dos EUA, mas fecharam o pregão em uma queda de 2,3%.
Contribuiu para deter a queda, a divulgação dos resultados do último trimestre fiscal de 2010, que registrou um lucro de US$ 6 bilhões, um crescimento de 78% sobre o mesmo período do ano anterior.
O afastamento do visionário fundador da Apple colocou em discussão a importância da divulgação ao mercado de um plano de sucessão claro por parte de empresas com a imagem muito ligada a um alto executivo ou fundador.
Esse é o caso da Apple. Jobs é considerado um mago da inovação. Os principais produtos da companhia que ele fundou em uma garagem na pequena cidade americana de Cupertino, no Estado da Califórnia, em 1976, têm o seu toque mágico: do computador Macintosh, ao tocador de música digital iPod, o telefone celular iPhone e o tablet iPad, sua mais recente criação.
Tudo passa pelo seu crivo.
Diante do seu afastamento, sem uma data precisa para o retorno, o mercado se pergunta: qual é o futuro da Apple? “Algumas marcas criam uma simbiose tão grande com um executivo ou com o fundador que surge a dúvida de que possam evoluir sem ela”, afirma Júlio Moreira, sócio da consultoria de marcas TopBrands. “Gosto da característica humana disso, mas o problema é o dia seguinte.”
Por esse motivo, não é de se estranhar que, no texto em que informa sobre sua licença médica, Jobs diz que mantém o cargo de CEO da Apple, afirmando textualmente que vai continuar “envolvido nas principais decisões estratégicas da companhia”.
Durante seu afastamento, quem vai comandar o dia a dia da Apple é o executivo-chefe de operações, Tim Cook, que já assumiu o leme nas duas vezes em que Jobs se afastou anteriormente.
“Cook é um executivo capaz, que pode lidar com a pressão”, diz um relatório do banco de investimento Barclays, divulgado na semana passada. “Ele sabe conduzir os trabalhos internos da Apple à sombra de Steve.” No entanto, Cook está longe de ter o carisma e a liderança de Jobs. Um olhar para o passado da Apple, pode explicar os temores dos investidores.
Na metade da década de 1980, Jobs fora afastado da empresa que ajudou a fundar, derrotado na luta pelo poder com o executivo John Sculley, que recrutara na Pepsico para dirigir a Apple.
Ele retornou à companhia em 1997. Nesse ano, a Apple estava à beira da falência. Seus produtos não tinham mais a aura de inovação, nem o design sofisticado. A ação de Jobs foi decisiva para retirar a Apple do abismo.
Ele cortou custos, eliminou linhas de produtos e voltou a criar objetos cobiçados e desejados pelos consumidores. Um exemplo disso foi o lançamento do iMac, computador que marca o ressurgimento da companhia em 1998.
Depois disso, vieram o iPod (2001), iPhone (2007) e o iPad (2009), produtos que colocaram a Apple na vanguarda do setor de tecnologia. O resultado pode ser medido pela valorização das ações da empresa.
Em 19 de janeiro de 2001, elas valiam US$ 9,75. Na quarta-feira 18, US$ 340,65. Com esse aumento astronômico, a Apple ultrapassou a Microsoft, de Bill Gates, em valor de mercado. Atualmente, é a segunda companhia mais valiosa do mundo, atrás apenas da petrolífera Exxon Mobil, cujo valor de mercado é de US$ 392,5 bilhões.
Embora seja o grande artífice da estratégia que levou a Apple a deixar na poeira a Microsoft, Jobs tem muito a aprender com Bill Gates, quando se trata de transição na gestão (leia quadro ao lado).
Nos últimos anos, Gates pôde se dedicar em tempo integral à filantropia, porque soube preparar um Steve Ballmer para sucedê-lo. A Apple, é certo, sinalizou ao mercado que possui um plano de sucessão, mas que não tem interesse em detalhá-lo, o que só faz aumentar as especulações .
“Os planos de sucessão devem ser comunicados, com sua política e estrutura, mas sem entregar o mapa da mina”, diz o presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Gilberto Mifano.
Um dos motivos para o segredo quanto ao real estado de saúde de Jobs, e dos planos de sucessão, é o temor de avanços da concorrência. O próprio Cook teria sido sondado pelas fabricantes Motorola e Dell para deixar a Apple.
Outra razão seria o receio de Jobs em criar sucessores fortes, após o trauma de ter sido demitido da empresa que fundou por Sculley. “O sucesso da transição se traduzirá na capacidade de a Apple continuar entregando inovações”, diz a diretora da área de estratégias da Interbrands, Daniella Bianchi.
Nas vezes anteriores em que Jobs saiu por motivos de saúde, o susto inicial no mercado foi seguido por mais crescimento do valor das ações. A dúvida é se isso continuará acontecendo com a ausência definitiva de Jobs do desenvolvimento dos desejados produtos com a marca da maçã.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Google anuncia sua prioridade em 2011, mobilidade

Segundo executivo, maiores investimentos serão feitos em aplicativos para 4G e para a popularização de smartphones e pagamento móvel.
Toda a estratégia da Google para este ano será voltada à mobilidade, afirmou o, até então, CEO da companhia, Eric Schmidt, em artigo publicado pela Harvard Business Review, intitulado “A preparação para a grande revolução móvel”.
Ele comentou três projetos que a gigante está desenvolvendo a fim de que seu ideal de proporcionar informação aos usuários a qualquer hora e lugar fique cada vez mais próximo da realidade.
A empresa, confidenciou, já fez importantes avanços em cada área visada. A primeira diz respeito a conexões de alta velocidade, especificamente a LTE (Long Term Evolution). “Aplicativos, a maioria relacionada a entretenimento e socialização, deverão ser criados para celulares que suportem a tecnologia”.
As principais operadoras dos Estrados Unidos já estão construindo suas redes LTE ou deixaram claro a intenção de iniciar as obras. Embora a Google não costume se envolver com isso, especula-se que ela tem incentivado esta nova tecnologia. Ano passado, por exemplo, pressionou a Comissão Federal de Comunicações do país (FCC, na sigla em inglês) a exigir dos vencedores de um leilão de espectro que eles permitissem a qualquer dispositivo ou serviço o uso da rede, garantindo, assim, que seus programas não fossem bloqueados. O FCC, de fato, colocou o livre acesso aos espectros como um dos requerimentos aos participantes.
A seguir, no texto, Schmidt disse que eles investirão no “desenvolvimento do dinheiro móvel”. Recentemente, o Android – o sistema operacional da empresa para smartphones e tablets – pôde começar a ser usado para pagamentos, bastando aproximá-lo de um sensor especial para debitar o valor na conta. O recurso, chamado de Near Field Communication (NFC), já existe há algum tempo, mas nunca se popularizou, em parte por que os celulares não possuíam o chip necessário e as lojas não dispunham do sensor compatível. A Google precisará convencer outras empresas a adotarem a tecnologia para que ela, finalmente, decole.
Por fim, o agora executive chairman afirmou que pretende aumentar a disponibilidade de smartphones de baixo custo para regiões em desenvolvimento. “Nós pretendemos chegar a um bilhão de pessoas, que poderão adquirir celulares baratos, com telas sensíveis ao toque, nos próximos anos. Vocês conseguem imaginar como isso mudará a disposição de informação no mundo e a noção de educação?”. Lógico, com mais dispositivos móveis disponíveis, mais renda para a Google com propaganda.
Mesmo sem atingir todos os seus objetivos, serviços muito interessantes já estão disponíveis, sentenciou Schmidt. “Chegamos a um ponto em que, com as ferramentas de geolocalização e o poder da própria plataforma dos smartphones, é possível fornecer informações personalizadas sobre o lugar onde você está, o que você poderia estar fazendo no momento e o que pode fazer depois”, finalizou o executivo.


Fonte: Idg Now

Cidade muda de nome depois de campanha no Facebook

E você achando que o Facebook só servia pra ver as fotos da balada de ontem ou pra comentar a última música que você baixou. Nada disso. Cada vez mais a rede é usada para fins sociais.
A Comissão para Acidentes de Transporte da Austrália promoveu uma campanha no Facebook para mudar o nome da cidade Speed (velocidade) para SpeedKills (velocidade mata). A proposta é gerar uma conscientização nas pessoas, já que o número de acidentes automobilísticos na região é muito auto.
A cidade de Speed registra 30% dos acidentes, já que o nome da cidade parece “inspirar” motoristas que gostam de correr.
Caso 10 mil pessoas curtissem a página da campanha no Facebook, a cidade mudaria de nome durante um mês. Rapidamente a ideia se espalhou e a meta foi alcançada. Agora eles lançaram mais uma: quando chegassem nos 20 mil, um dos moradores mais velhos da cidade, chamado Phil Speed também mudaria o nome para Phil Slow Down (reduza a velocidade).
A página já ultrapassou os 22 mil usuários.
Qual será a próxima?

Fonte: Pernambuco

Primeira feira mundial online arranca com 140 galerias

Cerca de 140 galerias de arte moderna e contemporânea de 30 países participam a partir de sábado na primeira feira online, a VIP Art Fair, disponível até 30 de Janeiro para compras a partir de qualquer ponto do mundo.
O conceito da VIP Viewing In Private Art Fair foi co-criado pelo casal de galeristas nova-iorquinos James e Jane Cohan, em conjunto com Jonas e Alessandra Almgren, empreendedores na Internet, com o objectivo de baixar os preços tanto para galeristas como para coleccionadores.
A partir de sábado estão disponíveis online mais de 7.500 obras de 2 mil artistas consagrados como Cindy Sherman, Basquiat, Damien Hirst, Urs Fischer, Subodh Gupta, Hiroshi Sugimoto, Sarah Lucas, Lucian Freud, Richard Prince, Francis Bacon e Jackson Pollock.
Segundo a organização, os preços vão variar entre os 5.000 e 1 milhão de dólares (entre 3.700 euros e 739 mil euros) e até ao momento confirmaram a presença 126 visitantes de países de todo o mundo, desde a Rússia, China, Gana, Afeganistão, Uruguai, Nova Zelândia e Líbano.
A feira – cujas aquisições serão negociadas directamente entre os galeristas e os compradores – vai decorrer ao vivo, exclusivamente online em www.vipartfair.com apenas por uma semana, entre 22 e 30 de janeiro de 2011.
Mesmo que não queiram comprar, os interessados podem inscrever-se e visitar galerias de Sidney, Xangai, Cidade do Cabo, Atenas, Londres, Reykjavik, Nova York e São Paulo, onde se encontram mais de 90 instalações de escala monumental, 75 trabalhos de vídeo/multimédia, 360 fotografias, 500 pinturas, 400 esculturas e cem desenhos e trabalhos noutros suportes.
Não estão presentes galerias portuguesas, mas há várias do Brasil: Galeria Raquel Arnaud, Nara Roesler, Fortes Vilaça e Luísa Trina (todas em São Paulo) e ainda A Gentil Carioca, no Rio de Janeiro.
Entre as entidades do mundo da arte que participam encontram-se o Museu Whitney de Arte Americana, Museu Solomon R. Guggenheim, New Museum, Galeria Whitechapel, Instituto de Arte de Chicago, Galeria Serpentine, Museu Kröller-Müller, Museu de Arte Mori, e o Museu de Arte Moderna Irlandês.

Google prepara site de descontos

A Google poderá estar prestes a lançar um site especializado em descontos, semelhante ao Groupon, empresa que terá rejeitado uma oferta milionária proposta pelo motor de busca
A informação está a ser avançada pelo portal Mashable, que refere a existência de um serviço denominado Google Offers, que tem características muito semelhantes ao Groupon, ou seja, oferece aos seus membros descontos consoante a sua localização.
Ao portal fonte da Google não deu muitos pormenores sobre o projecto, revelando apenas que está «a contactar pequenas empresas à procura de apoio e participantes para testar um programa de ofertas pré-pagas. Esta iniciativa faz parte de um esforço da Google para criar novos produtos, como a beta do Offer Ads, que liga as empresas com os seus clientes em novas formas».
Vários analistas comparam o novo site da Google precisamente ao Groupon, empresa que segundo rumores recentes, terá rejeitado uma oferta de 6 mil milhões de dólares apresentada pelo motor de busca.

Fonte: Sol

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

EUA podem passar a terceira economia do mundo em 2045 atrás da China e da Índia

Crise financeira global acelerou a mudança do poder económico em favor das potências emergentes.
Os Estados Unidos da América deverão deixar de ser a grande potência mundial em 2018, quando a China ultrapassá-la em PIB, ajustado à paridade de poder de compra. Pouco menos de três décadas depois, em 2045, os EUA poderão ficar também atrás da Índia, no que diz respeito ao poderio económico. São pelo menos essas algumas das conclusões do relatório actualizado da PricewaterhouseCoopers intitulado “O Mundo em 2050”.
Originalmente feito em Março de 2006, o documento tinha já as projecções de crescimento do PIB, mas a crise financeira global conduziu a alterações nestes dados e a principal conclusão da consultora é mesmo que o poder económico do planeta irá mais cedo para as mãos das agora economias emergentes, acompanhando a tendência liderada pela China e Índia na liderança face aos EUA.
Com o ajustamento à paridade do poder de compra, o PIB conjunto das sete potências emergentes (China, Índia, Brasil, Rússia, Indonésia, México e Turquia) será até maior do que o dos G20 (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) a partir de 2020.
A Europa também irá perder importância no cenário económico. Se, em 2009, tem cinco países nos mais ricos, em 2050, (Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Espanha) só a Alemanha e o Reino Unido estarão nesse ranking, tendo a primeira descido da 5ª para a 9ª posição, e o segundo do 7º para o 10º lugar.
Em relação a outros países, a África do Sul e a Austrália terão deixado as 20 maiores potências económicas em 2050, dando lugar à Nigéria e ao Vietname, que entram para a 13ª e 14ª posições, respectivamente.
Evolução é mais lenta com PIB contabilizado às taxas de câmbio de mercado
As conclusões da PricewaterhouseCoopers são ligeiramente diferentes quando se analisa o PIB das nações através das taxas de câmbio de mercado, sendo que a consultora afirma que essa interpretação não corrige as diferenças de preços nas várias economias, embora saliente que tal cálculo pode ser mais útil com objectivos de negócios práticos.
Mas, mesmo assim, a alteração é apenas temporal, porque defende que os EUA vão ser ultrapassados pela China, embora só por volta de 2040. Isto porque os ganhos da segunda sobre a ainda principal potência mundial serão afectados após a década de 20, devido ao envelhecimento da população, consequência das actuais políticas anti-natalistas chinesas.
Com este sistema, a Índia não ocupa o segundo lugar da tabela antes de 2050. Contudo, a diferença que separa os EUA do terceiro lugar é metade daquela que os distanciam do topo.

Produção do carro eléctrico português arranca em 2012

O carro eléctrico português deverá começar a ser produzido no segundo semestre de 2012, segundo Manuel Oliveira, director de prototipagem do CEIIA (Centro de Engenharia e Inovação para a Indústria Automóvel).
“Sabemos que vai ser um carro de três lugares, 100% eléctrico, com uma autonomia alvo de 100 quilómetros e uma velocidade máxima de 80 quilómetros/hora. E numa primeira fase será um carro L7 (matrícula amarela), categoria abaixo da M1 (à qual corresponde a matricula branca normal)”, completou o mesmo responsável.
O carro também terá “tracção traseira, entre 2,50 e 3,10 metros, ou seja semelhante a um Smart mas mais pequeno. Um carro exclusivamente de cidade, pela autonomia e pela interdição de rolar nas auto-estradas, como todos os L7″.
De momento não tem outro nome se não “Mobicar” – já que entra na lógica do consórcio constituído para a mobilidade eléctrica em Portugal, a Mobi-e, mas poderá chegar ao mercado com outra denominação.
O CEIIA prevê projectar um “chassis modular comum a várias plataformas (passageiros, carga)” e apesar de ainda não estar preocupado com as questões de engenharia, admite que “numa primeira fase caberá à indústria portuguesa fornecer as peças para o carro”.
O responsável avança que não há ainda preços definidos, apenas um calendário até ao primeiro carro rolar.
“Entre Outubro e o final do ano deveremos ter o carro zero, o primeiro protótipo funcional, que será apresentado, e até Março, meados do próximo ano dez protótipos que poderão ser distribuídos pelo consórcio para apresentações. Depois será o início de produção”, disse Manuel Oliveira.
A empresa que fará a montagem em série do carro vai ser a VN Automóveis.
No entanto, os 15 engenheiros que estão a trabalhar no projecto já têm um concorrente directo.
“Na Noruega já existe um carro (L7) exclusivamente eléctrico em cuja concepção o CEEIA também esteve envolvido, o Buddy. Está a rodar, a ser vendido e funciona. A maior parte das peças do Buddy são produzidas em Portugal, foi desenvolvido pelo CEEIA, integra indústria portuguesa e é montado na Noruega”, acrescentou.
Outra questão é competir com todas as propostas da indústria automóvel para o sector eléctrico. Uma tarefa que Manuel Oliveira diz que “não será fácil”.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Madeira aposta na Internet e redes sociais

A Madeira quer apostar «fortemente» na promoção turística do destino na Internet e nas redes sociais, numa estratégia também virada para os mercados brasileiro e norte-americano, anunciou esta segunda-feira a directora do Turismo da região.
Raquel França falava numa conferência de imprensa, no Funchal, que contou com a presença da secretária regional do Turismo, Conceição Estudante, e a responsável pela Associação de Promoção Cátia Carvalho.
O incremento da promoção via Internet terá como base o lançamento do novo site em Fevereiro, adiantou citada pela Lusa.
«Além dos mercados emergentes – casos do Reino Unido e Alemanha que estão a dar indícios de recuperação – iremos fazer campanha no Brasil e Estados Unidos, porque estamos a virar-nos um bocadinho para outros mercados, não só para a parte de congressos e incentivos, mas também para trazer turistas desses destinos», disse.
Esta responsável acrescentou que a campanha será efectuada através das denominadas fun trips e press trips que visam fazer com que as pessoas tenham vontade de conhecer a Madeira in loco, visto que «a melhor forma de mostrar a Madeira é vir à Madeira».
Anunciou que será também lançado este ano o novo concurso para o Plano de Ordenamento Turístico, porque o actual termina em 2012, «sendo necessário definir as orientações para depois deste ano».
Destacou ainda que, em termos de animação, a Direcção Regional de Turismo pretende lançar um novo evento, o «Madeira Nature Festival» em Outubro, com o objectivo de «quebrar a sazonalidade do destino Madeira», sendo uma iniciativa «dedicada à natureza, às actividades ao ar livre, no mar, em terra e no ar» que será promovido na próxima Bolsa de Turismo de Lisboa.


Google pode dominar o mercado de dispositivos móveis em 2015

Segundo projeções, a Apple deve perder mercado e a Google pode se sobressair com os sistemas operacionais Android e Chrome OS.
Os dias de hegemonia da Apple podem estar contados. De acordo com a estimativa da Ovum, a presença de mercado da Google no ramo dos dispositivos móveis deverá ultrapassar a da empresa de Steve Jobs.
A previsão é que até 2015 o número de dispositivos com iOS caia para 35%, enquanto a soma dos aparelhos equipados com Android e Chrome OS chegue a 36%, informa o site IT Pro. Segundo Tony Cripps, analista da Ovum, dentro de quatro anos os dispositivos tipo tablet irão dominar o mercado, que terá foco no complemento das funções já exercidas pelos smartphones, revela o site CNET.
“Isso acontecerá principalmente porque as plataformas dominantes, da Apple e da Google, irão atrair mais atenção dos desenvolvedores. Assim, possuirão os melhores e mais falados aplicativos e conteúdos, que costuma ser o que o consumidor considera relevante ao fazer uma decisão de compra”, argumenta Cripps, em entrevista ao site Business Week.
Outras plataformas concorrentes, como o BlackBerry Tablet OS da RIM ou o webOS da HP, terão um sucesso bastante relativo, e juntas serão responsáveis por cerca de 30% do mercado em 2015.


Fonte: Geek

Mark Zuckerberg, do Facebook, CEO do futuro?

O filme ‘A Rede Social’, que trata dos bastidores da fundação do Facebook, levou neste domingo quatro Globos de Ouro, uma premiação que é considerada uma prévia do Oscar. Logo, Mark Zuckerberg – criador, presidente e ‘protagonista do filme’, em papel interpretado pelo ator americano Jesse Eisenberg – não deixará tão cedo de estar no centro das atenções da imprensa e do mercado. Ainda mais agora, que sua empresa prepara-se para lançar ações na bolsa de valores, numa operação bilionária prevista para abril de 2012. O que não se sabe é como o regulado mercado de capitais americano vai encarar uma empresa, que, apesar de promissora, terá a sua frente um homem de menos de 30 anos, que está longe de ‘encarnar’ o tradicional ‘CEO’.
Sistemático, ganancioso, workaholic, inteligente, objetivo, entre outras características, o fato é que “Zuck” é jovem. E como a maioria das pessoas com 26 anos, comporta-se como tal. Desde que o Facebook se tornou uma ferramenta aberta, em 2006, o bilionário comemora com festas cada marco expressivo de sua rede. Em 2008, chegou a dar uma “toga party” – festa em que todos os convidados usam a tradicional veste romana – para celebrar a marca de 100 milhões de usuários. Zuckerbeg, inclusive, apareceu na festa sorridente vestido como Júlio César.
Pronto para a bolsa desde 2007 – Ao mesmo tempo em que planejava a celebração, o sem-diploma Zuckerberg pilotava o dia-a-dia de uma empresa preparada para estrear na bolsa – com um valor de mercado, na época, próximo de 15 bilhões de dólares. De acordo com um ex-engenheiro do Facebook ouvido pelo site de VEJA, desde o final de 2007, estão preenchidos todos os requisitos para uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês). “Com a estruturação e as inúmeras auditorias financeiras internas feitas na época, atingimos os níveis de boas práticas corporativas exigidos pelo mercado. Isso permitiria ao Facebook se tornar uma empresa pública ainda naquele ano”, afirmou o executivo, que preferiu não ser identificado. O lançamento de ações, no entanto, deverá acontecer apenas em abril de 2012, segundo um documento enviado pelo Goldman Sachs a seus acionistas.
O burburinho em torno de um iminente IPO da empresa aconteceu após o investimento de 500 milhões de dólares feito pelo banco Goldman Sachs e pela empresa de investimentos russa DST Global, nos últimos dias de dezembro. Tal quantia alçou o valor de mercado do site de relacionamentos a espetaculares 50 bilhões de dólares e deu a Zuckerberg um sócio de má fama.
Entrada do Goldman – Em Wall Street, desde as acusações de fraude em operações envolvendo hipotecas nos Estados Unidos, todas as negociações realizadas pelo Goldman despertam o instinto investigativo da imprensa e dos órgãos reguladores. Por essa razão, o mercado desconfiou. E o cerne da dúvida era se, com a entrada do banco e de seus clientes, o Facebook ultrapassaria o limite de 499 investidores permitido pela Security Exchange Comission (SEC) – a xerife do mercado de capitais americano, equivalente à CVM brasileira – para que uma companhia continuasse fechada. “Aparentemente, a operação foi legítima. O Goldman ou qualquer outro investidor pode tentar comprar participação em uma empresa privada, desde que o limite de sócios seja mantido. E todos querem um pedaço do Facebook”, afirma Cesar Canali, vice-presidente para América Latina da empresa de investimentos MF Global, cujo atual presidente é, coincidentemente, Jon Corzine, ex-CEO do Goldman Sachs.
Outra questão controversa é deixar a gestão de uma empresa bilionária de capital aberto nas mãos de um jovem – em 2012, Zuckerberg fará 28 anos em 14 de maio – que possui comportamento independente e avesso a regras. Vale lembrar que ele abandonou o curso de Ciências da Computação em Harvard para se mudar para Palo Alto, na Califórnia, e transformar o Facebook em negócio. Ignorar o diploma de uma das mais prestigiadas universidades do mundo é um indício de que ele não está muito preocupado com tradicionalismo.
Além disso, Zuckerberg já deixou claro que não enxerga o IPO com bons olhos porque não está em seus planos perder o controle da ferramenta que construiu. Ao programa 60 Minutos, exibido pela rede americana CBS em dezembro de 2010, o jovem foi categórico. “Várias pessoas que criam empresas acham que vendê-las ou lançá-las no mercado de capitais é o fim do caminho, como se você tivesse vencido o jogo. Eu não penso assim”, disse à apresentadora Leslie Stahl.
No entanto, de acordo com fontes ouvidas pelo site de VEJA, Zuckerberg teve de aprender, ao longo dos anos, a respeitar os 499 sócios que injetaram bilhões de dólares em sua empresa. “Há um certo mito de que Mark seja um jovem ingênuo que não tem consciência da magnitude de seu negócio. Na realidade, nesses cinco anos, ele se tornou um empresário sofisticado que sabe o que está fazendo”, afirma um antigo funcionário. O trabalho constante e a pressão de comandar uma empresa global fizeram com que Zuckerberg amadurecesse rápido. “Para os que o vêem de fora, tudo é fama e fortuna. Mas, a realidade é que ele está trabalhando em tempo integral e levando uma vida extremamente simples”, diz.
Distante do protocolo – O grande temor do mercado é que, quando o Facebook se tornar uma empresa de capital aberto, Zuckerberg não consiga atuar da forma diplomática e transparente exigida pelos investidores. Modificações nos negócios da empresa teriam de passar, possivelmente, pelo crivo dos principais acionistas. Desta forma, subjetividade e decisões importantes tomadas de modo informal teriam, conforme a cartilha de Wall Street, de dar espaço a uma gestão mais engessada e, sobretudo, com grande exposição midiática.
Caso consiga satisfazer a ânsia de transparência do mercado e, ao mesmo tempo, manter a gestão informal e prática de sua empresa, Zuckerberg poderá se tornar o mais célebre representante de uma nova geração de CEOs de companhias abertas: jovens, menos burocráticos e envolvidos no dia-a-dia das empresas. “Mark sabia que teria que fazer um IPO desde que os investimentos de fundos de ‘venture capital’ começaram a surgir. Essas empresas vão, em algum dia, trocar seus ativos do Facebook por dinheiro. Só estão à espera da abertura de capital. Mark está ciente disso”, afirma o ex-funcionário que ficou por quatro anos na empresa e ajudou a montar os primeiros códigos da rede social.
Engana-se quem pensa que o clima de informalidade em que trabalham os 1 700 funcionários da companhia – em sua grande maioria com idade inferior a 30 anos – significa brandura. Zuckerberg sabe de cada detalhe do que se passa em todos os departamentos e não é conhecido pela simpatia. A reclamação mais recorrente é que, sempre que alguém lhe dirige a palavra ou tenta lhe explicar uma ideia, ele se comporta como se não desse a mínima atenção. No entanto, minutos depois, é capaz de reproduzir todas as palavras do que lhe foi dito.Apesar de não dividir as rédeas da empresa com os co-fundadores (Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin), ele é assessorado por dois executivos provenientes do mercado financeiro: a diretora de operações Sheryl Sandberg, ex-Google e que também foi do alto escalão do Departamento do Tesouro americano, e o diretor financeiro David Ebersman, que deixou a vice-presidência executiva da empresa de biotecnologia Genetech para assumir o cargo, em 2009. Além disso, entre seus mentores está ninguém menos que Steve Jobs, da Apple. Escolhido pela revista americana Time como a Pessoa do Ano de 2010, Zuckerberg afirmou em entrevista em vídeo ao veículo: “Não me considero um homem de negócios”, disse. Os leões de Wall Street mal podem esperar para verificar se a afirmativa, de fato, procede.


Fonte: Veja

Portugal apresenta soluções inovadoras num dos maiores encontros mundiais sobre energia

A Energia Renovável, a Mobilidade Eléctrica, a Eficiência Energética, a Construção Sustentável e as Smart Grids são os grandes temas que Portugal apresenta a partir de segunda-feira, 17 de Janeiro, na World Future Energy Summit (WFES) 2011, um dos maiores encontros mundiais sobre energia, sustentabilidade e inovação, que decorre até 20 de Janeiro em Abu Dhabi, nos Emiratos Árabes Unidos.
Portugal está representado no WFES 2011 por dez empresas pioneiras nas áreas referidas: EDP, Efacec, Martifer Solar, Grupo Amorim, Janz, Tekever, Novabase, Eneida, Instituto da Soldadura e Qualidade e Solar Plus, que vão promover o que de mais inovador tem vindo a ser desenvolvido no país, bem como exportar o seu “know-how” nacional.
O principal objectivo desta participação é o de promover as tecnologias, bens e serviços energéticos de carácter inovador, tirando partido da imagem e investimento de Portugal na Eficiência Energética e Energias Renováveis resultantes da implementação da Estratégia Nacional para a Energia (ENE) 2020.
A aposta de Portugal nas energias renováveis, através da ENE 2020 que foi aprovada em Março de 2010, é já reconhecida por entidades internacionais como um exemplo a seguir. A sua implementação permitiu, no passado ano, reduzir as importações de energias fósseis em cerca de 800 milhões de euros e contribuir para o equilíbrio da balança comercial do país através de mais de 400 milhões de euros exportados em equipamentos associados às renováveis.
A ENE 2020 tem também contribuído para a criação média anual de 7 mil empregos, sobretudo no interior do país, através da instalação de centros produtores, promovendo ainda a qualidade ambiental, já que em 2009 Portugal emitiu apenas 7,4 toneladas de CO2 per capita, um dos valores mais baixos da União Europeia.


Fonte: Orio

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Acer vai ter tablets com Sandy Bridge

A Acer vai apresentar tablets Android que usam processadores Sandy Bridge, a mais recente arquitetura da Intel.

As máquinas, a apresentar durante a primeira metade deste ano, vão ter ecrãs de 7 e 10 polegadas. A Acer ainda não especificou se lança dois ou três tablets, nem foi relevado qual a versão, das muitas existentes, do Sandy Bridge que vai integrar os equipamentos. A única coisa que se sabe é estes tablets vão correr o sistema operativo Android (na versão mais recente).
A Exame Informática testa na edição que vai estar em banca na próxima semana a arquitetura Sandy Bridge com múltiplos testes comparativos que mostram as novas capacidades destes processadores.

Fonte: Exame Informatica