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Martin Nelzow, diretor-geral da Boehringer-Ingelheim: organização das pessoas em equipes multidisciplinares |
Organizar a empresa por projetos e equipes multidisciplinares estimula os jovens da geração Y a entregar à empresa os melhores resultados e ainda inovar, na opinião de Martin Nelzow, da Boehringer-Ingelheim.
Quando uma certa tribo na Ásia precisa enfrentar algum grande problema, não é o chefe que decide sozinho qual vai ser a solução. Eles reúnem as pessoas das mais diferentes especialidades e faixas etárias para compor um grupo que vai tomar as decisões e executar as ações. “Isso tem dado certo há centenas de anos. Por que não repetir esse modelo na empresa?”, disse Martin Nelzow, diretor-geral da Boehringer-Ingelheim no Insights com Época NEGÓCIOS na manhã desta quarta-feira (24/11).
Nelzow defende que a melhor forma de harmonizar as demandas e necessidades das quatro gerações que coabitam o mercado de trabalho – desde os tradicionais que nasceram nos anos 40 até os Ys que nasceram entre 1979 e 1991 – é organizar as pessoas em equipes multidisciplinares. Para ele, os jovens devem ser expostos a desafios em que é necessária a experiência dos profissionais mais velhos mas também a ousadia e a inovação das pessoas que estão apenas entrando no mundo corporativo. “Quando o desafio é grande é preciso a contribuição de todo mundo.” Mais do que dar cargos pomposos, a empresa deve dar tarefas, pedir resultados, envolver os Ys em grupos de trabalho que, naturalmente, darão experiência aos jovens funcionários.
Nelzow defende que a melhor forma de harmonizar as demandas e necessidades das quatro gerações que coabitam o mercado de trabalho – desde os tradicionais que nasceram nos anos 40 até os Ys que nasceram entre 1979 e 1991 – é organizar as pessoas em equipes multidisciplinares. Para ele, os jovens devem ser expostos a desafios em que é necessária a experiência dos profissionais mais velhos mas também a ousadia e a inovação das pessoas que estão apenas entrando no mundo corporativo. “Quando o desafio é grande é preciso a contribuição de todo mundo.” Mais do que dar cargos pomposos, a empresa deve dar tarefas, pedir resultados, envolver os Ys em grupos de trabalho que, naturalmente, darão experiência aos jovens funcionários.
Na Boehringer, dois projetos recentes contaram com a presença maciça de jovens Ys. Ambos tratavam de medicamentos hospitalares para enfermidades complexas, Aids e enfarto. Conhecedores das redes sociais, o trabalho dos jovens envolveu a interlocução com integrantes de ONGs e de comunidades virtuais dedicadas aos dois temas. “O resultado do trabalho deles foi muito bom, porque aumentou nossa relevância na discussão do tema com esses públicos.”
O grande desafio de organizar a empresa por projetos é conseguir montar equipes com os profissionais e, principalmente, que se complementam. “É o papel do gestor organizar as pessoas em times.” A tarefa não é fácil. Mas os resultados, diz Nelzow, é certo.
Fonte: Época Negócios – Brasil
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