terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os 8 maiores sucessos de tecnologia em 2010

Os oito maiores sucessos tecnológicos do ano, sejam eles produtos, tecnologias ou pessoas:
Interfaces além do botão
Em 2010, o golpe foi duro para os botões físicos como forma de controlar gadgets, consoles e afins. O iPad e a legião de competidores corroboraram a tela sensível a toque como forma de interação cada vez mais popular, depois da introdução em massa iniciada pelo iPhone, em 2007.
Nos games, o Kinect extrapolou o conceito do Wii e permitiu partidas no Xbox 360 usando o corpo como controle. O sensor foi hackeado para os mais diferentes fins – o Kinect, por exemplo, já pode ser usado até para navegar na internet, em uma possível nova aplicação em PCs.
Netflix
Aos olhos do público, a briga para dominar sua TV conta com Apple e Google. Mas há uma empresa que, independente do vencedor, já parte em larga vantagem: a Netflix. Sem conteúdo, Apple TV e Google TV não teriam o apelo necessário para justificar o sucesso comercial dos gadgets. É onde entra a Netflix e seus acordos para levar filmes e séries de estúdios e canais de TV em streaming para a televisão dos norte-americanos por uma taxa mensal.
Tablets
Eles já tinham passado pelas prateleiras sem muito sucesso (o Tablet PC, da HP, é de 2003). Esse cenário mudou. Puxados pelo iPad, os tablets vêm encontrando uma demanda que, em 2013, deverá ser responsável por comercializar 154 milhões de aparelhos, segundo projeção do Gartner.
O potencial dos tablet provocou uma corrida entre fabricantes e, meses depois do iPad, marcas como Samsung, Dell, Research in Motion, HP e ZTE anunciavam suas alternativas. Na tentativa de lucrar com conteúdo digital, veículos de comunicação também correram para preparar versões ou revistas apenas para o tablet, como é o caso da Project, do bilionário Richard Branson.
Compra coletiva
O e-commerce mundial termina 2010 com uma nova vedete: a compra coletiva. Serviços que oferecem promoções de produtos e serviços para consumidores e ganhos na escala para varejistas têm no Groupon sua principal atração: fundado em 2008, o site rejeitou uma oferta de compra do Google avaliada em 6 bilhões de dólares em dezembro. O modelo chegou ao Brasil em março, pelo Peixe Urbano e é replicado em centenas de novos sites nacionais (balanço feito pelo Bolsa de Ofertas contabilizou 405 no começo de dezembro).
Mark Zuckerberg
Ele protagonizou uma entrevista em junho em que suas respostas vagas e o suor no rosto foram o destaque e foi caracterizado no cinema como um gênio cínico que se apropriou de ideias alheias para criar seu negócio bilionário. Ainda assim, Mark Zukerberg não tem nada a reclamar de 2010. O Facebook ultrapassou a marca dos 500 milhões de usuários registrados, foi considerado a melhor empresa dos EUA para se trabalhar e Mark ainda fechou o ano considerado a pessoa mais influente de 2010 pela revista Time. Não bastasse, “A rede social”, o filme que David Finch fez baseado no começo do Facebook, é considerado um dos melhores do ano.
A popularização de smartphones
No ano em que os tablets ganharam a atenção do mercado internacional de tecnologia, outro gadget chegou às mãos de milhões de usuários: os smartphones. O barateamento dos gadgets e promoções de operadoras internacionais fizeram com que 80 milhões de smartphones fossem vendidos no terceiro trimestre de 2010, aumento de 96% em relação ao mesmo período de 2009, segundo o Gartner. No Brasil, a proliferação foi aliada à estratégia das operadoras (notadamente Tim e Claro, com planos de web pré-paga) de levarem banda larga móvel para além das classes A e B.
Android
O Android abriu o ano responsável por 3,9% dos celulares vendidos no mundo todo em 2009, segundo dados do Gartner. Menos de um ano depois, o sistema operacional criado pelo Google já aparece na vice-liderança do setor, com participação de 25,5% e na frente de sistemas de celulares com anos de estrada, como iPhone (16,7%) e Blackberry (14,8%). Apoiado pela parceria com Motorola, Samsung e HTC e pela ótima integração com os serviços do Google, o Android deve ameaçar, possivelmente em 2011, a liderança do Symbian (36,6%).
Apple
Difícil imaginar uma empresa de tecnologia que terá melhores lembranças de 2010 que a Apple. A companhia não apenas apresentou novidades em todas as suas divisões de hardware (Macs, iPhone e Apple TV), mas também criou uma nova área com o iPad cujo faturamento já é maior que o de iPods.
O gráfico acima, compilado pela Silicon Alley Insider, mostra a evolução da receita nos últimos três anos e prova a ascensão meteórica do iPad frente ao resultado total da companhia. Os bons resultados fizeram com que, em maio, a Apple destronasse a Microsoft como a empresa mais valiosa do mercado de tecnologia.
As perspectivas para 2011 não poderiam ser melhores: além das fortes vendas de equipamentos, a empresa entrará de vez no mercado publicitário com sua rede iAd.


O processo de incubação de empresas

Por Luís Todo Bom (Professor associado convidado do ISCTE)
O processo de incubação de empresas está intimamente ligado ao empreendedorismo e inovação, constituindo, por tal facto, uma área prioritária de atenção para o desenvolvimento empresarial.
Em países ou regiões com um grau de sofisticação e desenvolvimento tecnológico razoável, a incubação de empresas está diretamente associada ao nascimento de start-ups de base tecnológica.
Este campo de atuação é muito promissor mas está repleto de dificuldades, razão pela qual os indicadores de sucesso desta atividade no nosso país são tão pouco expressivos.
No entanto, as razões para esse facto são conhecidas, abundantemente descritas na literatura sobre “gestão da inovação e da tecnologia” e concentram-se em torno dos seguintes parâmetros:
- Trata-se de ‘um processo’, pelo que envolve um conjunto alargado de passos, devidamente ordenados no tempo, exigindo uma grande disciplina estratégica.
- Faz apelo a um conjunto alargado de conhecimentos e ferramentas teóricas, cobrindo além da área da gestão estratégica das organizações, todas as funções instrumentais de gestão – marketing, finanças e operações.
- Exige um conhecimento detalhado das ferramentas teóricas tradicionais, mas também, a sua aplicação e ajustamento a produtos e mercados inovadores, que utilizam algoritmos muito diferentes.
- Obriga à interação e negociação com um conjunto muito alargado de instituições e organizações, públicas e privadas, muito especializadas nas suas áreas de intervenção, com uma linguagem técnica hermética.
Todo este conjunto de exigências de conhecimento, teórico e aplicacional, no domínio da ‘gestão da inovação e da tecnologia’, é colocado a jovens empreendedores com atração pelo risco (e portanto não gestores) que provêm da área científica e tecnológica, portadores de uma ideia com potencialidades de sucesso empresarial, suportada em conhecimento específico detalhado e que esteve na base do registo da respetiva patente.
Se tentarmos transformar este jovem empreendedor num gestor, perdemos o primeiro e não conseguimos construir o segundo.
A chave para esta contradição reside na qualificação, conhecimento efetivo e detalhado e empenho, das organizações que acolhem, suportam e apoiam os jovens empreendedores no processo de incubação de empresas e na concretização dos respetivos projetos de investimento.
Infelizmente a ignorância sobre as ferramentas teóricas necessárias, a falta de rigor e de detalhe na análise, preparação, avaliação e apoio aos processos de incubação e a incapacidade para definirem e acompanharem os vários passos do ‘processo de incubação’ constituem a matriz-base deste tipo de organizações.
A alteração desta situação só ocorrerá com a avaliação permanente da performance destas entidades, através de ações de benchmarking sistemáticas em relação às melhores práticas europeias.
É urgente e necessário proceder a esta mudança.


Fonte: Expresso

Especialistas apontam cinco tendências em tecnologia para 2011

Tendências da tecnologia
A consolidação dos vídeos sob demanda na internet e a possibilidade de pagamento, por parte de empresas pelas informações contidas em páginas pessoais de sites de relacionamento estão entre as cinco principais tendências em tecnologia para 2011, segundo um relatório divulgado nesta semana por uma organização norte-americana.
As outras três grandes tendências citadas pelo relatório, publicado anualmente pela Associação dos Consumidores de Produtos Eletrônicos (CEA, na sigla em inglês), são o uso de tecnologia verde, de aplicativos para smartphones e de banda larga móvel e 4G.
Outros temas quentes no setor atualmente – como os tablets (como o iPad), a tecnologia em 3D e os livros eletrônicos – não ganharam o mesmo destaque na relação divulgada pela CEA.
“A indústria tecnológica está sempre mudando, evoluindo e inovando”, disse, Gary Shapiro, presidente da CEA. Para Shapiro, as ideias citadas no relatório estão “revolucionando nossas vidas e tendo impacto no mercado”.
Segundo o documento, a vida atualmente está tão ligada à tecnologia que é difícil determinar se a tecnologia está nos guiando ou se é o contrário.
“A cada nova geração que usa a tecnologia de forma rotineira desde muito cedo, esta relação será cada vez mais próxima, fazendo que, no futuro, ambas as partes sejam invisíveis”, afirma o relatório.
Tecnologia e privacidade
Sean Murphy, analista da CEA, alerta que as companhias que queiram utilizar informações pessoais colocadas online (em sites de relacionamento, por exemplo), deverão pagar por estas informações.
Murphy afirma, no entanto, que “a exploração de dados chegou para ficar. Há muito dinheiro em jogo para imaginar o contrário”.
Frente aos problemas que o tema da privacidade gerou em sites como o Facebook, Murphy diz que o assunto continuará em alta em 2011, mas com a possibilidade de gerar ambições econômicas entre os usuários.
“As companhias vão usar este modelo, pois (o uso destes dados pessoais) se converte em uma transação na qual o consumidor autoriza o uso de suas informações como parte de um acordo de negócios”, afirmou.
A organização de defesa de consumidores americana Consumers Watchdog disse à BBC que a ideia é positiva e acrescenta que, atualmente, as empresas “olham por cima do seu ombro quando você está online e você não tem ideia de que suas informações estão sendo compartilhadas”.
Futuro do vídeo
De acordo com o relatório da CEA, 2011 será o ano da consolidação da tendência do vídeo sob demanda do usuário. Isto significa, segundo a associação, que “os consumidores vão se relacionar mais com programas, conteúdos e shows individuais do que com os canais ou agregadores que os transmitem”.
O documento da CEA afirma ainda que os usuários vão “descobrir o conteúdo de forma proativa, vão recomendá-lo e assisti-lo em seu próprio tempo e no dispositivo de sua preferência, e não através de uma programação predeterminada”.
A associação americana destaca também em seu relatório anual uma mudança de atitude no consumidor de vídeo, que tem origem na chegada do HD, a alta definição. Os usuários que assistem vídeos na internet, segundo a CEA, passaram do estágio em que assistiam apenas vídeos curtos para assistir programas de televisão ou filmes pela web.
Neste sentido, a CEA afirma que empresas como Apple, Google ou Amazon estão na vanguarda com os produtos que estão lançando para que, por meio de aplicativos, o conteúdo em vídeo possa ser visto na TV ou em dispositivos portáteis.
Banda larga móvel e 4G
O relatório da CEA dá como certa que a era dos smartphones já chegou, mas afirma também que em 2011 a conectividade com a internet por meio dos celulares começará a ser uma tendência importante.
A lógica é que mais pessoas serão atraídas para o mercado dos novos aparelhos e as pessoas vão começar a se desfazer dos cabos, dando preferência a tecnologia sem fios.
A introdução das redes de telefonia 4G, uma versão mais rápida que a 3G, também poderá fazer com que alguns usuários abandonem as conexões tradicionais de internet para conectar todos seus aparelhos de casa através da rede de celular.
A associação americana afirma que a porcentagem que fará esta mudança ainda será pequena, levando em conta que a infraestrutura poderia não atender as necessidades de internautas que gostam de jogos online ou transmitir muitos vídeos.
Mas, a CEA espera que, para 2016, uma grande porcentagem de pessoas adote a tecnologia 4G e a banda larga móvel em casa.
Tecnologia verde
A tecnologia será mais verde em 2011, segundo a Associação dos Consumidores de Produtos Eletrônicos.
A analista da associação, Jessica Booth, acredita que o preço alto da energia, a crise econômica e o apoio do governo dos Estados Unidos a inovações tecnológicas, trarão uma avalanche de criatividade “verde” na indústria.
“A tecnologia verde dá aos consumidores uma solução para sua voracidade energética frente a uma crise econômica e de recursos”, afirmou.
A analista acredita que existirão mais opções de produtos ecológicos no mercado, pois as condições implicam que, pela primeira vez, a tendência “verde” também é um negócio.
Futuro dos aplicativos
Os aplicativos nos telefones inteligentes estão mudando a indústria e criando um novo modelo na internet. E a CEA acredita que esta tendência vai continuar crescendo em 2011.
Atualmente existem mais de 400 mil aplicativos disponíveis para vários celulares, em uma série de sistemas operacionais. E a vantagem é que estes aplicativos transformam um simples telefone celular em um videogame ou uma revista.
E, para repetir o sucesso em outros dispositivos, como televisores, os aplicativos terão que repetir esta fórmula, de conseguir transformar aparelhos em algo mais.
“O futuro dos aplicativos continuará gerando impacto e definindo a indústria da tecnologia de consumo”, conclui a CEA.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Microsoft apresenta tecnologia 3D livre de óculos

A Microsoft recentemente apresentou uma tecnologia 3D avançada que promete nos livrar de um grande inconveniente – os óculos que precisamos usar para ver uma transmissão em 3D.
O fato é que o 3D sem óculos já existe faz algum tempo (quem conhece aquelas imagens em 3D que exigem toda uma preparação para serem compreendidas sabe), mas sempre apresentou algumas limitações – entre elas o fato que o “visualizador” precisa manter os olhos em um determinado ponto ininterruptamente e que apenas uma pessoa pode desfrutar do efeito por vez.
A nova técnica da Microsoft consiste em uma lente em forma de cunha, que dobra a imagem e usa um sensor para analisar o movimento de até quatro espectadores, que garantem o efeito 3D, independente do ângulo em que o espectador percebe a imagem. É a tecnologia usada no Nintendo 3DS (que apresentamos nesse artigo).
Acredita-se que o futuro de transmissões 3D está ligado ao fim dos óculos, então a popularização dessa tecnologia poderá garantir uma TV 3D em sua casa mais rápido.


Inovação é chave mestra

Um Call to action em todas as frentes é o que o país precisa para enfrentar as dificuldades socioeconómicas que atravessa e que, previsivelmente, se agravarão em 2011. A inovação social é, hoje, a chave mestra para o sucesso das organizações e, nela, as Fundações assumem cada vez mais um papel preponderante, enquanto “agentes de mudança” independentes. O país encerra 2010 com uma nova atitude de empreendedorismo capacitante que, aliado à extraordinária solidariedade do povo português, bem pode fazer a diferença no ano que se avizinha.
A inovação social é, cada vez mais, a chave para o sucesso das organizações. Só ela parece, hoje, ter potencial para gerar mudanças positivas e capacitar as pessoas e os projectos para o empreendedorismo necessário à sustentabilidade dos projectos, nomeadamente ao nível dos resultados efectivos que produzem e do seu impacto na comunidade que beneficiam.
Perante a gravíssima conjuntura socioeconómica que o país atravessa – com particular ênfase para o desemprego galopante a que se assiste – e que, é já inegável, irá piorar a olhos vistos no decursos do próximo ano, “o desafio à inércia é importantíssimo em Portugal”, como alertou, no encerramento da 1ª Assembleia Geral de Investidores Sociais, da Bolsa de Valores Sociais, Jorge Sampaio.
Este foi, de resto, um dos projectos mais inovadores que marcaram o dinamismo social do país, em 2010: ainda que não tenha atingido os objectivos traçados para o seu primeiro ano de actividade – angariar quinhentos mil euros -, a BVS, que conta com o apoio da Euronext Lisbon, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP e Caixa Geral de Depósitos, reuniu 22 projectos cotados e espera, em 2011, duplicar os seus resultados, através das “acções sociais” adquiridas pelos doadores. Objectivo: converter organizações sociais em laboratórios que produzam vacinas contra a pobreza e a exclusão social, actuando nas causas e não nas consequências.
O poder transformador dos jovens
Actuar é o que mais fazem as gerações jovens, que têm trazido para Portugal, nos últimos anos, uma nova atitude de empreendedorismo dinâmico. Agentes da mudança, foi o que foram os rapazes e raparigas que participaram, no início de 2010, no Fórum Económico Mundial, em Davos, para dar voz às ideias e preocupações das gerações mais novas de todo o planeta.
Entre os “futuros líderes” que representaram a juventude mundial esteve o português João Rafael Brites, 19 anos: um verdadeiro activista de causas transformadoras que chamou a atenção pela sua energia positiva. Apostar no poder dos jovens para gerar mudança social é, também, o que faz o Do Something, iniciativa lançada em Portugal em Maio, pela TESE, em conjunto com outros parceiros.
Sendo hoje uma das maiores organizações dos EUA, que mobiliza milhares de jovens para a resolução dos problemas globais, utilizando o poder da internet para mobilizar empreendedores de todo o mundo para acções de intervenção social, o Do Something aposta nesta geração enquanto elemento-chave para a mudança social. “Super-poderes” parecem ter, por sua vez, os jovens Transformers do movimento com o mesmo nome. “To Turn Teens inTo Transformers” são os 5 t’s do movimento que está a dar a cerca de 150 jovens a oportunidade de transformarem positivamente as comunidades onde vivem, através do desporto e das artes. Inclusão digital é, sem dúvida, outro factor de peso na inovação social, já que “abre horizontes para o conhecimento“, como comenta Conceição Zagalo, a propósito da iniciativa KidSmart Early Learning, da qual já beneficiaram mais de nove mil crianças portuguesas entre os três e os seis anos de idade.
O projecto parte da tecnologia para promover uma aprendizagem inovadora, fazendo a diferença na evolução das crianças, “ao abrir horizontes e despertar empenho e interesse pelo conhecimento, em triangulação com educadores e pais”. Chamam-se Fab Labs e têm o poder de transformar ideias em projectos materializados a baixo custo, sejam eles brinquedos, softwares ou próteses de membros humanos. Apresentados pelo seu criador, Neil Gershenfeld, do MIT, o conceito parece proveniente de uma outra galáxia mas, em 2010, concretizou-se em Portugal com os apoios do QREN e do Plano Tecnológico, ficando ao dispor de todos os cidadãos.
O conceito dos Fab Labs baseia-se no conceito do Star Trek Replicator – no universo ficcional de Star Trek, um “replicador” é uma máquina capaz de criar (e reciclar) objectos, fazendo destes laboratórios centros de prototipagem rápida, cuja tecnologia está aberta a todas as pessoas que tenham uma ideia e que a queiram ver concretizada num objecto. Estes “Fabrication Laboratories” pretendem que uma comunidade local de “pessoas comuns” possa ter acesso à inovação, à descoberta, à criatividade e ao empreendedorismo.
A inovação autárquica é, em plena crise económica e política, uma estratégia para combater a ideia formada de que muitas das instituições ou órgãos de soberania não cumprem o que prometem. Alguns destes agentes estão a criar novas ferramentas para promover a interacção entre o poder e os cidadãos, como é o caso da Câmara de Vila Franca de Xira, que lançou este ano um Portal da Juventude. Outra estratégia win-win é o denominado Envolvimento Social Empresarial (ESE), em que as produções Fictícias estão a apostar, numa nova área de aconselhamento e desenvolvimento de projectos e programas na área de Responsabilidade Social Empresarial.
A entrada de Portugal na rota da “tribo dos TEDsters”, fenómeno global alimentado pela plataforma TED, foi outro factor inovador em 2010. Desenvolvida a partir das palestras que correm mundo através da Internet, atingindo uma audiência superior a dois mil milhões de pessoas, e onde já brilharam “estrelas” como Bill Gates, Bill Clinton, Isabel Allende, Richard Branson ou Malcolm Gladwell, esta plataforma chegou em Outubro ao nosso país, com o conceito que a caracteriza – reunir numa conferência a vontade de mudar o mundo com os dons da oratória – e um objectivo “local”, digamos: “desmontar um discurso pessimista que nada traz de novo”.
É assim que André Marquet, um dos organizadores do primeiro TEDx em terras lusas, realizado em Portimão, defende a vontade de vencer inerente ao projecto. Já em Dezembro, o VER assinalou o impacto da inovação tecnológica nos projectos de cariz social, ao apresentar o testemunho de um voluntário que esteve no Paquistão, na sequência do terramoto de 2005, no âmbito do programa Ericsson Response, que celebrou uma década de existência a restabelecer e fornecer comunicações essenciais após desastres naturais em todo o mundo. O mérito do projecto parte da iniciativa dos próprios colaboradores.

Para ler o artigo na íntegra: Portal VER

As 20 coisas que passaram de moda esta década

A primeira década do novo milénio foi marcada pelo advento das novas tecnologias. A criação de novos aparelhos e gadgets que, de tecnologia de ponta, passaram rapidamente a obsoletos para logo serem substituídos – e assim sucessivamente – foi deixando para trás alguma tecnologia e hábitos dela dependentes.
Desde o ano 2000, foram apresentados os telemóveis 3G, redes sociais e websites de microblogging, smartphones, o sistema operativo android, consolas com detectores de movimentos, aplicações para telemóveis, tablets, entre outros, o que resultou num desaparecimento do mercado do que lhe antecedeu.
Uma lista publicada recentemente pelo jornal «HuffingtonPost» destaca 20 desses elementos que se foram tornando obsoletas ao longo dos últimos dez anos, entre as quais se encontram desde o «fax» ao acto de telefonar.
A lista do jornal é encabeçada pelas cassetes VHS que, refere, depois da invenção do DVD apenas em 1995, viriam a ser removidas do mercado por completo no ano 2000. Pelo mesmo caminho parecem ir as agências de viagens, que foram substituídas pelos sites de busca de voos (Skyscanner) ou de marcação de hotéis (Booking.com) ou, ainda os híbridos (Lastminute).
O terceiro lugar é ocupado por aquilo que o jornal chama de «separação entre vida pessoal e o trabalho» que parece ter desaparecido, uma vez que, graças à internet, já não é preciso estar no local de trabalho para trabalhar.
O «esquecimento» foi também eliminado pela Internet que regista toda a história, tal como as livrarias abandonadas em favor da Amazon. Já os relógios, antigos símbolos de ostentação e abundância, foram agora substituídos por computadores portáteis e telemóveis topo de gama.
A lista seleccionou ainda o sexo por telefone de números pagos, os mapas, jornais de classificados, as páginas amarelas e enciclopédias são outros elementos comuns que foram substituídos de maneira gradual por serviços, na sua maioria, gratuitos em rede.
Por sua vez, «telefonar» também recebeu um lugar na lista de obsoletos, substituído pelo envio de SMS, tal como os fios dos telefones e dos modems também foram substituídos pelo «wireless» (sem fios).


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Três milhões de perfis portugueses no Facebook

Portugal ultrapassou no último fim-de-semana a barreira dos três milhões de perfis no Facebook. Os números são do portal SocialBakers que compila estatísticas sobre aquela rede social, situando agora o número de utilizadores portugueses no Facebook nos 3.026.800. Nos últimos seis meses, aumentou em 21 por cento o número de portugueses com perfil no Facebook.
Analisando o perfil dos utilizadores nacionais, constata-se que o principal grupo é o compreendido entre os 25 e os 34 (34 por cento), seguindo-se a faixa 18-24 anos (25 por cento) e a dos 35-44 anos (18 por cento). Os mais jovens, entre os 13 e os 17 anos representam 12 por cento dos utilizadores, enquanto os mais velhos, 45-54 anos, situam-se nos sete por cento. Os maiores de 55 anos não ultrapassam os três por cento.
O SocialBakers adianta também que a taxa de penetração do Facebook na população portuguesa com acesso à internet é de 58,56 por cento. Portugal é o 35º país do mundo com maior número absoluto de pessoal ligadas àquela rede social.
A Nike Football Portugal é a marca com maior número de fãs em Portugal (281 008 seguidores). Os lugares seguintes, segundo o Social Bakers, são ocupados pela Swatch Portugal (208.857), TMN (162 610), Fnac Portugal (147 732) e Vodafone Portugal (126 461). Optimus,. Super Bock, Sumol Portugal, TMN Moche e Sudoeste TMN fecham o top 10.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

China renova convite para talentos mundiais de tecnologia

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) da China renovou terça-feira sua oferta pela procura de profissionais no exterior que contribuam para projetos de inovação tecnológica do país.
O MCT publicou instruções sobre como aplicar para o programa “Mil talentos”, organizado pelo Estado, que foi divulgado no final de 2008 a fim de atrair profissionais estrangeiros de alto nível para trabalhar na China.
Talentos com doutorado no exterior, de até 55 anos, que tiverem trabalhado como executivos de tecnologia em companhias mundialmente renomadas ou especialistas de nível de mestrado de universidades de prestígio ou institutos de pesquisa no exterior, são qualificados para as vagas, anunciou um comunicado do ministério.
Os candidatos devem ser capazes de resolver problemas tecnológicos chave ou terem desenvolvido produtos de inovação com boas perspectivas em domínios mais necessitados pela China.
O comunicado diz que os candidatos qualificados podem trabalhar na China por tempo integral ou de meio período, pelo menos dois meses por ano.



Fonte: Cri Online

Top 20 marketing tips for social media

Can you believe how quickly social media has utterly transformed our lives? The way we shop, find love and do business. Particularly as it was only four years ago that Twitter was launched and just seven years since Facebook first began.
As social media has transformed the way we communicate, it’s only natural that the shape of marketing has followed suit and changed. No longer are we engaged in a one-way conversation with our customers. Thanks to the Internet, everything is now social and interactive.
And from a business point of view, it’s something we should all be embracing. Using social media for marketing is not only cost-effective, it helps you to grow your customer base by taking part in two-way dialogue with your customers. You are now able to shape your products and services based on real-time customer feedback and you can drastically improve your customer service by responding quickly and easily to any queries, questions or concerns people might have.
But for many freelancers and companies out there, it’s difficult to determine how to best utilise social media for marketing. Here are my top 20 tips on how to use social media as part of your marketing strategy:

Do your research

If you’re struggling to get to grips with social media and you’re confused by the different types out there, read up about the subject first. There’s no point in adding social media to your marketing plan if you have no clue as to what it is.

Set some goals

Don’t just jump into social media head first. It’s good to have a thorough plan, so you can measure your success and adapt your social media marketing accordingly.

Consider your target market and use the right social media for your audience.

For example, if your business sells consumer products, Facebook might be the best platform for you. Or if you’re an accountancy firm, perhaps Twitter would be more suitable.

Be on your best behaviour

Everything you say and do online gets recorded, so it becomes permanent. It goes without saying, think before you type.

Be interesting

It’s an obvious tip but if you’re boring, people won’t want to follow you. Try to add some lively and interesting tweets or updates to your social media accounts. It will keep people coming back for more.

Don’t broadcast

Social media is all about engaging, two-way conversation, so don’t just bombard your followers or fans with your own company news and updates. Communicate and interact!

Join everything up

Hook up your website as much as possible. How do you do this? Integrate your own blog to your website and use it as an effective marketing tool.

Don’t be negative

Never slander any other business or person through social media. It will come back to haunt you.

Keep it regular

Keep your social media profiles current and updated. If you leave them to fester, they'll become stagnant and therefore risk making you look unprofessional.

Get the SEO right

Consider SEO or Social Media Optimisation (SMO) when choosing a username. Try to add some keywords to your profile name.

Consider tools

Make life easier and use tools to automatically hook up your blog to your Twitter or Facebook accounts. Try Hootsuite.com or Twitterfeed.com.

Give a personal touch

Personalise your profile pages and adapt to company branding. Ensure you have filled out all the necessary information.

Use your face

If at all possible, put a face to your brand. People prefer to follow humans instead of logos.

Keep updated

Keep your eyes peeled for social media updates or newcomers. It’s no good using social media if you haven’t a clue what’s going on. Mashable is an excellent online news site regarding social media.

Quality not quantity

Only sign up to a couple of the top social media sites. You don’t need to go mad. And make sure you don't spam everyone's feeds with your own tweets or updates all the time. It will just turn people off and they're likely to stop following you.

Get your privacy controls right

Make sure your privacy settings are correct. Double check them at all times.

Link and link again

Add links to your social media accounts on your company website and vice versa.

Check the legal side

Be aware that some social media sites won’t allow you to run competitions without prior consent. With Facebook, for example, you need written permission before running any giveaways on any of its pages.

Advertise

Make best use of advertising on your social media network. Opportunities are increasingly available. It’s certainly something to consider as part of your marketing plan.

It's not me, me, me

Finally, don’t be selfish. Share, help and encourage other people and businesses online. It’s great karma and will make you seem transparent, open and friendly – the type of business people want to be associated with.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Internet já atrai mais publicidade do que a imprensa nos EUA

Progressiva migração dos leitores para os meios digitais fazia prever esta evolução.
É uma marca histórica: o investimento em publicidade online nos EUA ultrapassou pela primeira vez, este ano, os gastos publicitários nos meios de comunicação impressos.
No final de 2010, terão sido investidos 25,8 mil milhões de dólares (19,56 mil milhões de euros) na Internet contra 22,8 mil milhões de dólares (17,3 mil milhões de euros) gastos nos jornais, segundo uma pesquisa do eMarketer, citada pelo jornal «O Globo».
É um sinal dos tempos, uma mudança que se vinha desenhando com a progressiva migração dos leitores dos jornais para os meios digitais.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

How Travelers Use Social Media

Using the social web before, during and after travel

Many travelers turn to social sites when planning a trip, to find destinations, deals and advice and reviews from other travelers on where to stay and what to do. And social media venues are critical to sharing photos and stories about trips after the fact. But as the sites become more important to travelers’ lives in general they are increasingly taking social media with them while they’re away as well.
A survey conducted by StudyLogic for Sheraton Hotels & Resorts examined attitudes toward social media for business and travel use and found that 72.7% of US social network users accessed the sites at least daily while they were traveling. Young adults ages 25 to 34 checked social sites most often, with nearly a third using them multiple times an hour.

US Social Network Users Who Access Social Networks While Traveling, by Frequency, Age and Gender, June 2010 (% of respondents)

And in a reversal of conventional wisdom, men were more frequent checkers of social networks than women, who were twice as likely to check the sites just once a day. Men were also more likely to report that they “couldn’t live without” social media if they were unable to access it for several days.

Reactions of US Social Network Users to Not Accessing Social Media Sites for Several Days, by Age and Gender, June 2010 (% of respondents)

Nearly 60% of respondents said social media made it easier to meet people while traveling, with men and young adults again in the lead.
According to a September 2010 survey of women conducted by Vision Critical for Wyndham Worldwide’s Women on Their Way, Facebook is the top social site for travelers, and it’s most often used to share photos and video (57%) and post status updates or commentary about trips (38%), followed distantly by checking in (13%).
The survey of female travelers found that just under half used social media during their trip, compared with 55% using the sites before a trip and 82% after.

Time Surrounding Their Trip that US Female Travelers Connect to Social Media, Sep 2010 (% of respondents)

Women under 35 were more likely to do so, at 53% vs. 36%, and the top method for accessing social media while on a trip was via laptop. More than three-quarters of US females connected to social sites on a laptop while traveling, compared with 47% who used a smartphone. Just 12% used a netbook and 8% a tablet PC.


Source: eMarketer

Notebook com tecnologia 3D convence, mas ainda é caro

Avatar, lançado em 2009, trouxe ao cinema – mais uma vez – o gosto e a emoção do filme em três dimensões. Em seguida, foi a vez das emissoras de TV e suas parceiras anunciarem a transmissão da primeira Copa do Mundo em 3D. Os dois eventos singulares chamaram a atenção dos consumidores e proporcionaram movimentação ao mercado de displays. As lojas passaram a receber as primeiras TVs e monitores para desktops com a tecnologia, e não demorou muito para que os fabricantes começassem a apostar em portabilidade. Com essa idéia na cabeça, começam a chegar ao mercado os primeiros notebooks com telas 3D para os consumidores finais. Uma peça que, por enquanto, não parece ser indispensável, mas que pode virar objeto de desejo em um futuro próximo.
De acordo com o relatório 2010 Hype Cicle, desenvolvido pela consultoria de análise de mercado Gartner, as telas capazes de reproduzir as imagens em três dimensões – junto com os tablets – devem virar objetos de desejo entre os consumidores. Mas o usuário deve tomar cuidado para não esperar muito dos modelos. “As pessoas ficam entusiasmadas com a tecnologia e sentem que devem se envolver com ela, para não ficar de fora”, explica Jackie Fenn, presidente de pesquisa da companhia. Ele avisa que, neste ponto, as tecnologias podem não estar totalmente maduras, gerando frustração e até problemas para o mercado. Aproveitando esse interesse do usuário pela tecnologia, os fabricantes de hardware passaram a desenvolver seus equipamentos portáteis, capazes de levar o entretenimento 3D para qualquer lugar.
VEJA testou um desses modelos, o Positivo Premium 3D. A máquina traz uma configuração robusta e totalmente necessária. O processador é um Core i7 da Intel, um dos tops do mercado. O aparelho também conta com 4 GB de memória RAM, um disco rígido de 640 GB, uma tela de 15,6 polegadas e um drive de Blu-ray. Mas a palavra “robusta” não pode ser aplicada apenas à capacidade de processamento e armazenamento da máquina. Ele é bem pesado, com seus quase 3,5 quilos. O motivo principal dessa medida é a presença de uma placa de vídeo GeForce GTS 360M, da Nvidia, que possibilita a visualização dos efeitos tridimensionais.
O pacote – O computador acompanha um kit 3D conhecido como ativo (estereoscópico), que necessita de um óculos alimentado por uma bateria e um transmissor conectado ao PC, responsável por fazer a sincronização das imagens. O modelo é o que rende os melhores resultados, mas não é recomendado para pessoas que passam muito tempo jogando ou assistindo a vídeos, por cansar mais os olhos. Existem máquinas no mercado que oferecem o padrão polarizado, ou passivo, bem mais simples, mas que não oferece a mesma profundidade de campo.
Falando em profundidade, o transmissor da Nvidia – que também oferece sua tecnologia para outros fabricantes de notebooks – oferece um botão de ajuste que permite o controle do recurso. Girando-o para a esquerda ou direita, o usuário pode ajustar o nível de profundidade com o qual se sente mais confortável. Eventualmente, os óculos vão precisar de uma recarga. Você deve utilizar o cabo USB que acompanha o pacote e conectá-los a uma porta livre da máquina. Outro detalhe: apesar de já instalado, o equipamento também acompanha o driver de vídeo necessário para o funcionamento do kit.
Em ação – Após uma rápida configuração e sincronização dos óculos, os vídeos  e jogos já instalados na máquina ganharam, literalmente, uma nova dimensão. Com o tempo, os óculos podem passar a incomodar, sem contar que o uso deles juntamente com lentes de grau pode tornar a experiência um pouco menos confortável. A resolução da tela convence, apesar de não ser comparável a outras máquinas semelhantes.
Uma das vantagens do serviço é a capacidade de emular 3D em filmes e jogos que não foram elaborados para rodar com a tecnologia. Quando ativo, o recursos utiliza uma série e filtros para dar profundidade às cenas. É bom lembrar que, nesse caso, os resultados vão depender muito da qualidade das imagens originais que preferencialmente devem estar em alta definição.
A presença de um player de Blu-ray é indispensável para aproveitar ao máximo a nova geração de filmes 3D, que devem chegar ao mercado nos próximos anos. A presença do drive não deve ter muita influência no mercado de games, uma vez que as melhorias no sistema de banda larga estão influenciando a tendência da distribuição digital de jogos eletrônicos.
É importante ressaltar que a bateria do computador da Positivo durou em média uma hora nos testes realizados, mesmo sem o uso de todos os recursos 3D. Embora ele seja portátil, o uso do aparelho longe de uma tomada pode requerer ajustes na configuração de consumo de energia, como o próprio brilho da tela, por exemplo.
Vale comprar um? - Se você é um jogador interessado em investir quase 7.000 reais em um notebook, talvez esses modelos robustos sejam ideais. O fato é que a tecnologia ainda é recente e talvez seja melhor esperar mais um pouco até uma redução no preço e no peso das máquinas. Excetuando-se alguns detalhes de design, como qualidade do plástico e a posição do botão de força – que fica escondido do lado do monitor –, o computador da Positivo é um bom notebook. A questão principal é o valor salgado. Se você estiver interessado em explorar mais opções, Asus e LG têm seus próprios modelos. O Positivo Premium deve chegar às lojas no começo de 2011.


Fonte: Veja

TOP 10 das descobertas cientificas de 2010

Máquina quântica encabeça a lista da revista «Science», logo seguida do cromossoma sintético e do genoma Neandertal.
A revista «Science» elegeu na quinta-feira a primeira máquina quântica como a novidade científica do ano 2010, além de outras nove.
Os físicos Andrew Cleland e John Martinis da Universidade da Califórnia, nos EUA, desenvolveram o primeiro gadget que levou a mecânica quântica ao reino das coisas práticas, explica a «Science». A dupla de investigadores apresentou, em Março, o primeiro objecto visível a olho nu capaz de estar em movimento e em repouso simultaneamente, algo inconcebível até agora.
Além da máquina quântica, a revista «Science» reconheceu outras nove pesquisas como importantes avanços de 2010.
Biologia sintética: Num momento decisivo para a biologia e para a biotecnologia, o laboratório de Craig Venter, um dos pioneiros na sequência do genoma humano, conseguiu modificar o ADN de uma bactéria com informação artificial e assim transformar a identidade de um ser vivo.
Genoma Neandertal: Dez anos depois de se conseguir ler as instruções genéticas do homem actual, uma equipa sequenciou o genoma dos ossos de três mulheres que viveram na Croácia há pelo menos 38 mil anos. Logo que haja comparações, a história da evolução ganha novos capítulos.
Profilaxia da sida: Os ensaios clínicos de prevenção do VIH mediante dois novos métodos tiveram um sucesso inequívoco em 2010. Um é um gel vaginal que contém um anti-retroviral e reduziu as infecções por VIH em 39% nas mulheres. O outro é um fármaco de ingestão oral que levou a uma redução de 43,8% nos casos de infecção pelo vírus da sida.
Genes de doenças raras: Sequenciando pequenos fragmentos de um genoma, os pesquisadores que estudam doenças raras e hereditárias causadas por apenas um gene com defeito conseguiram identificar mutações específicas que determinam pelo menos uma dúzia de doenças.
Simulação molecular: Simular as curvas que as proteínas fazem quando se dobram tem sido um pesadelo para os cientistas. Em 2010, uma equipa aproveitou um dos computadores mais poderosos do mundo para acompanhar o movimento dos átomos na dobra de uma pequena proteína, durante um período de tempo 100 vezes superior a simulações anteriores.
Simulador quântico: Para descrever o que vêem no laboratório, os físicos constroem teorias baseadas em equações que podem ser muito difíceis de resolver. Em 2010, encontraram um atalho, ao fazerem simulações quânticas de cristais artificiais nos quais feixes de laser se comportam como iões e os átomos presos na luz fazem o papel de electrões. O simulador dá respostas rápidas para problemas teóricos e pode até ajudar a resolver o mistério da supercondutividade.
Genética da próxima geração: Com sequenciadores e métodos cada vez mais económicos, a genética promete tornar-se uma ferramenta com um impacto importante na clínica, ao permitir estudos em larga escala de ADN moderno e antigo. O Projecto 1000 Genomas é destacado como informação preciosa para compreender as mutações por detrás das doenças. O projecto espera identificar todas as diferenças nos genomas de 1% da população humana.
Reprogramação celular: As técnicas que permitem reprogramar as células, invertendo o seu desenvolvimento de modo a que elas se comportem como células-tronco não especializadas num embrião, já se tornou habitual nos laboratórios de genética do desenvolvimento. Em 2010, os pesquisadores encontraram uma maneira de o fazer utilizando ARN sintético. A nova técnica é duas vezes mais rápida, 100 vezes mais eficiente e potencialmente mais segura.
O regresso dos ratos: A revista «Science» destaca os avanços com o uso de ratos em laboratório. O facto de serem mais parecidos connosco do que ratinhos ou moscas da fruta (são mais inteligentes e têm um ritmo cardíaco menos acelerado) tinha-os mantido até agora longe dos laboratórios, por não ser possível manipular tão bem os seus genes. Em 2010, vários cientistas encontraram formas de vencer essa barreira.


Fonte: Tvi 24

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

UK Social Network Ad Spending to Double by 2012

Half of UK online population now social network users

The rise of social networking, and the involvement of advertisers in these channels, was one of 2010’s mega-stories—not least in the UK. Though spending in social networks is still a fraction of total online ad spending, many UK brands have leapt at the chance to engage with consumers in an environment where they spend increasing amounts of time and are highly motivated to share their thoughts.
eMarketer estimates social network ad spending in the UK will rise from £130 million ($203 million) this year to £275 million ($430 million) by 2012, an increase of more than 110% in two years. This will boost social network ad spending from 3% of all online ad spending to 6% over the same time period.

UK Social Network Ad Spending, 2009-2012 (millions and % of total online ad spending)

Facebook, the most popular social network in the UK as in the US, will take the greatest share of spending as marketers continue to follow their customers to social media.
“There’s a new breed of advertisers that have recognized this shift and understand that he who adds the most value to the consumer wins,” a representative from Facebook told eMarketer. “Agencies have been quick to recognize and harness the power of social but in the last six months alone, we’ve seen marketing directors start to truly understand the opportunities in this space and build a great social experience for customers.”
In the US, social network ad spending—estimated by eMarketer at $1.68 billion this year—takes a larger slice of the online pie, at 6.7% in 2010.The most likely reason for this discrepancy is that the major social networks, specifically Facebook, were born in the US; however impressive the subsequent growth and advertiser interest in other countries, those markets are playing catch-up to some extent.
Similarly, the US also has a somewhat larger share of its population active on social networking sites, according to eMarketer estimates. Just under half of web users in the UK visit social networks at least monthly this year, compared with an estimated 57.5% of US internet users. The total UK audience is up 15% this year to 21.8 million.

UK Social Network Users and Penetration, 2009-2014 (millions and % of internet users)

Growth will moderate, with the number of UK social network users set to rise just 10% next year and by the single digits thereafter, reaching nearly 30 million and 59.9% penetration by 2014.

Source: eMarketer

Governo propõe Taxa Zero para a inovação

O Conselho de Ministros aprovou esta quarta-feira um pacote de 50 medidas para a Competitividade e Emprego que, entre outros aspectos, prevê o lançamento de programas de incentivo destinados às empresas inovadoras.
Entre o conjunto de incentivos para a área da competitividade da economia, aprovadas hoje pelo Governo, está a criação da Taxa Zero para a inovação, a par de um Simplex Exportações.
Com a Taxa Zero, o Executivo pretende “isentar as empresas de novos empreendedores com um relevante potencial inovador do pagamento de taxas ou de outras contribuições”. Esta isenção poderá prolongar-se durante dois anos, mas exclui as obrigações fiscais e de segurança social, refere o comunicado do Conselho de Ministros.
Em segundo lugar, avança-se na simplificação administrativa e na redução dos custos de contexto para as empresas, nomeadamente através da criação de um programa Simplex Exportações, especialmente dedicado às empresas exportadoras.
Nesta área está igualmente previsto o reforço do incentivo fiscal à internacionalização, em particular das PME, e o reforço da linha de crédito comercial para empresas.

Fonte: Sapo TeK

UE deve apostar na inovação

A promoção da competitividade, desenvolvimento e sustentabilidade, objectivos máximos da Estratégia Europa 2020, reside no investimento em investigação, inovação e formação de quadros de forma a alcançar maiores níveis de crescimento e produtividade e a baixar o desemprego em toda a Europa – esta foi a principal conclusão do seminário Estratégia 2020 e Perspectivas Financeiras após 2013, promovido pela Universidade Técnica de Lisboa.
“Durante a crise, a Europa perdeu seis milhões de postos de trabalho e um rendimento da ordem de um bilião de euros”, referiu Diogo Vasconcelos, presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Telecomunicações (APDC), reiterando a necessidade de “reforço dos fundos destinados à ligação entre a investigação e a inovação até 2020″.
Diogo Vasconcelos, defendeu que “o BEI deve mobilizar na próxima década os seus investimentos para a inovação e as infraestruturas do futuro, como as redes de banda larga, de forma a tornar-se mais competitiva de futuro. Assim, a Europa não deve absorver o emprego perdido neste período de crise mas antes incentivar a criação de empregos mais qualificados”.


Tecnologia portuguesa promete revolucionar videojogos

Uma spin-off da Universidade do Minho apresenta sexta-feira, em Braga, o Mowie, uma nova tecnologia que promete revolucionar o mercado dos videojogos.
Na base desta tecnologia está a tese de doutoramento que Duarte Duque realizou naquela universidade.
O investigador desenvolveu uma série de algoritmos de análise de vídeo e processamento de imagem que transformam uma simples câmara de filmar num sensor inteligente.
Segundo o criador da tecnologia, o Mowie é «um sistema que é capaz de detectar cor, volumes e movimento e interpretá-los», sendo uma das aplicações desta tecnologia «jogos de vídeo interactivos em que o utilizador passa a ser o comando do jogo».
O investigador da UM explicou que o Mowie «mede o movimento de cada pessoa e calcula uma média desses movimentos criando um vector final que vai actuar sobre o conteúdo multimédia».
«O Mowie não é sensível a questões de iluminação podendo funcionar quase sem luz, tanto em espaços fechados como ao ar livre», referiu.
O investigador sustentou ainda que, «ao contrário das tecnologias que foram disponibilizadas recentemente para o mercado dos jogos, esta inovação permite um número quase ilimitado de jogadores e tem um raio de acção que pode chegar a uma centena de metros».
A título de exemplo, frisa Duarte Duque, «o Kinect da Microsoft está limitado a um máximo de dois jogadores e o raio de acção não ultrapassa os dois metros e meio».
Produto de uma pesquisa e investigação 100% nacional, o Mowie está em fase final de processo de patente internacional.
O sistema foi desenvolvido pela Exva, uma spin-off instalada no Ave Park, nas Taipas. A empresa emprega actualmente oito trabalhadores e prevê um volume de negócios este ano na ordem dos 150 mil euros.
A apresentação do Mowie ao público está marcada para as 23 horas desta sexta-feira, no Centro Utopias, Sonhos e Projectos (CUSP), em Braga.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

What Shoppers Want from Retail Apps

Ending consumer frustration with m-commerce offerings

As more consumers make smartphones their everyday companions, mobile commerce is taking hold. But the mainstream of mobile commerce is not yet based around making purchases via mobile, but in using phones as a shopping aid—for store location, product research and finding deals. Consumers are eager to check their phones for info, but retailers have been behind the game.
According to October 2010 data from mobile and social marketing consultancy Brand Anywhere and Luth Research, for example, fewer than 5% of retailers have a mobile site. And research from Adobe found consumers were unimpressed with retailers’ mobile apps and preferred to simply browse the mobile web.
A fall 2010 survey from Accenture uncovers what shoppers would most like to see in a mobile app, separating the possibilities into apps designed for use in or out of the store. Coupons were considered the most useful app features for any location.

Utility of Retail Apps Designed for Use Outside the Store According to US Internet Users, Fall 2010 (% of respondents)

Other useful features for apps used out of the store focused on giving the customer a reason to go in: The ability to view in-store specials before entering a store, to get driving directions and to find out if an item is in stock were all considered more useful than being able to purchase a product via mobile.
Inside the store, shoppers were focused on ways to get more information about products, use their phone as a loyalty card and find items.

Utility of Retail Apps Designed for Use Inside the Store According to US Internet Users, Fall 2010 (% of respondents)

“Companies need to use all of their customer information to better understand how and when their customers want to engage with them, ask them questions or just check some basic product details,” said Janet Hoffman, managing director of Accenture’s Retail Services, in a statement. “Only then can they deliver a personalized and enjoyable experience, while lessening the risk of alienating customers through unwanted approaches.”

Source: eMarketer

470 mil cafés reciclados em 2010

Mais de 470 mil cápsulas, num total de 10 toneladas de cápsulas de café e 12 toneladas de borra, foram recicladas pela marca nacional de cápsulas de café, Delta Q, em 2010. Esta recolha foi criada no âmbito do projecto pioneiro ReThink, que visa o prolongamento do ciclo do café.
“O prazer de tomar um café não tem de acabar em desperdício.” Foi com estas palavras que, em Abril passado, Rui Miguel Nabeiro apresentou o projecto ReThink, um projecto único a nível mundial que procura repensar de forma sustentável o ciclo de vida do café, da chávena de café à borra. Até ao momento, o projecto recolheu 477 mil cápsulas a nível nacional, uma recolha inédita e até hoje nunca conseguida.
“Os consumidores Delta Q têm aderido massivamente à reciclagem das cápsulas, e temos consciência que essa adesão se deve inteiramente à sua própria consciência ambiental, à sensibilização através dos meios de comunicação social e sensibilização através dos pontos de venda próprios Delta Q, uma vez que não oferecemos incentivos à entrega de cápsulas nem publicitamos este projecto. Isso mostra a preocupação do público em tornar os ciclos produtivos mais sustentáveis, e o pioneirismo deste projecto, que é inigualável a nível mundial”, afirma Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés.
O projecto ReThink visa potenciar a reciclagem e reutilização do resíduo produzido pelo acto de consumo: a borra do café. Com uma produção anual de 20 mil toneladas de café, e um potencial de borra húmida que corresponde ao dobro deste valor, a Delta explora assim oportunidades de valorização de um resíduo feito recurso, proveniente da sua actividade.
Iniciado em 2009, o ReThink recebeu aval financeiro no valor de 2.000.000€ do QREN (Quadro Nacional de Referência Estratégica) e permitiu à Delta tornar-se a primeira empresa privada nacional a constituir um cluster de inovação. O desafio foi então lançado pelo departamento de I&D da Delta Cafés a sociedades científicas e tecnológicas, nomeadamente o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológico (IBET) e a Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia Industrial (UNIDEMI), da Universidade Nova de Lisboa.
Em conjunto estão a levar a cabo o estudo da aplicação das borras de café em áreas distintas, nomeadamente a Cosmética, Nutrição, Agricultura, Biomateriais e Energias.
Um dos resultados já obtidos do projecto é a criação de um sistema próprio de reciclagem de cápsulas Delta Q usadas, o seu armazenamento e tratamento na fábrica da Delta Cafés, em Campo Maior. Aqui, as cápsulas são partidas e é feito o processo de separação do plástico e da borra, através do método de decantação, sendo a Delta detentora do primeiro moinho de cápsulas em Portugal. Está ainda a ser desenvolvido pela UNIDEMI um sistema de desencapsulamento que visa uma melhor optimização do processo de separação da cápsula da borra de café, permitindo a racionalização energética e de recursos inerentes a esta tarefa.
O plástico das cápsulas é então enviado para parceiros de reciclagem, que incorporam este plástico em equipamentos reciclados de ambiente urbano, como floreiras, caixotes de lixo e espreguiçadeiras.
A entrega de cápsulas usadas pode ser feita directamente nas lojas Delta Q em Lisboa e no Porto, bem como nos Departamentos Comerciais da Delta, espalhados por todo o país.
A total conclusão do projecto ReThink só ficará concluída em 2011.


Portugueses com mais de 55 anos rendidos às redes sociais

Os portugueses estão rendidos à Internet. E desengane-se quem pensa que são apenas os mais novos. Os portugueses com idades entre os 55 e os 74 anos são os que mais utilizam as redes sociais quando comparados com os europeus da mesma faixa etária.
No primeiro trimestre do ano, 46% dos portugueses entre os 55 e os 74 anos colocavam mensagens em chats, blogues e redes sociais. Um valor bem acima da média da União Europeia a 27 (18%), segundo o gabinete de estatísticas europeu, Eurostat.
E mais: os portugueses nesta faixa etária são mesmo o que mais utilizam as redes sociais tendo em conta os cidadãos com a mesma idade nos 27 países da UE, Noruega, Croácia e Turquia.
Mais perto de nós só mesmo a Polónia (45%) e a Lituânia (42%).
Mesmo assim, esta é a faixa etária com menos utilizadores das redes sociais em Portugal. Quanto mais novos, mais adeptos das novas tecnologias: 65% no caso dos portugueses com idades entre os 25 e os 54 anos e 90% quando se trata de indivíduos entre os 16 e os 24 anos. Estes valores voltam a estar acima da média da UE: 42% e 80%, respectivamente.
Já no uso de email e da Internet para efectuar chamadas telefónicas e para colocar vídeos, os portugueses estão dentro da média da UE a 27.
Em termos globais, 70% das famílias europeias têm acesso à Internet a partir de casa, o que compara com os 49% verificados no primeiro trimestre de 2006. Já em Portugal, são pouco mais de metade das habitações (54%).


Apple, Coca-Cola e Google são as mais cool

Estas são as três marcas mais cool de 2010, de acordo com o ranking elaborado a partir do estudo Coolest & Gaps conduzido pela consultora Allegro 234. O estudo, que abrangeu 4200 inquiridos em 28 países, dá conta de que a marca norte-americana Apple foi citada como a mais cool em todos os 28 países contemplados, seguida da Coca-Cola, Google, Nespresso e Facebook. Uma das características que parecem ser comuns às marcas consideradas cool, segundo perguntas colocadas pelo estudo com o objectivo de perceber as razões, prende-se com a combinação de experiências online e offline proporcionadas aos consumidores.
Outra conclusão do estudo tem a ver com o facto de a catalogação de uma marca como cool não está dependente do luxo. Exemplo disso é o sector automóvel, onde as marcas KIA e Hyundai surgem melhor colocadas do que a Ferrari. Também as experiências personalizadas nas redes sociais e a sustentabilidade são características que desempenham um papel importante nesta classificação, sendo que as marcas que não cumprem com os valores anunciados pela empresa acabam por ver a sua imagem prejudicada.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Harnessing the Value of the Digital News Audience

For publishers and for marketers

The internet’s popularity as a news source is indisputable, and the number of people who go online to find their news on a daily basis is still growing.
In mid-2010, only 9% of respondents got their news exclusively through digital channels, compared with 39% who used only traditional media, according to the Pew Research Center for the People & the Press. However, 36% said they used both digital and traditional media on a daily basis.
“This is the challenge for print publishers with internet news pages,” said Lisa E. Phillips, eMarketer senior analyst and author of the new report “The Digital News Audience: 24/7 Participation.” “While the number of digital newspaper readers will continue to grow as digital devices proliferate, the number of print newspaper readers will remain flat or continue to drop.”

Platforms Used to Get News Yesterday, by Age, June 2010 (% of US consumers)

This growing online news audience skews young and male, with higher levels of education and income than the general internet population. This is an attractive demographic segment for many marketers. The online news audience is ready for creative, interactive ads even as they skim the headlines.
Overall, search engines remain the primary starting point for internet users looking for news, but social media has a growing role. This “social news” audience differs from the general online news audience in some significant ways, according to Pew. For one, females (47%) are more likely than males (41%) to get news on social sites. And far fewer boomers (32%) and seniors (18%) rely on social sites for news. Only the youngest adults (under 30) get news through social networks or Twitter at least sometimes in similar percentages to those who said they go online to get news at least three times a week.

Demographic Profile of US Consumers Who Get News via Social Networks or Twitter 3 or More Days per Week, June 2010

To make digital a solid leg of their business, news publishers must remember to retain their credibility and keep loyal news seekers coming back, build communities around content to encourage continuous participation beyond reading breaking news, and take advantage of social channels for disseminating information and enabling sharing.

Source: eMarketer

Um medicamento e um fígado com marca nacional

Um antiepiléptico, um órgão criado em laboratório, um dinossauro. Quem disse que as descobertas portuguesas ficaram no século XV?
A frase pegou e costuma ser usada para falar da saúde como negócio em expansão – exportamos mais medicamentos do que vinho do Porto. Neste cabaz de quase 500 milhões de euros por ano a pesar na balança comercial, o Zebinix é o Porto Ferreira das farmacêuticas. O primeiro medicamento com patente portuguesa e desenvolvido de raiz em Portugal chegou às farmácias este ano e já trata doentes com epilepsia em nove países europeus.
O remédio integra a lista de descobertas portuguesas em 2010 e tem a marca da Bial. Foram necessários 14 anos de investigação, ensaios clínicos envolvendo mais de mil doentes em 23 países e 300 milhões de euros para chegar ao antiepiléptico que reduz a frequência das crises em adultos com epilepsia usando o acetato de eslicarbazepina como arma principal.
A primeira embalagem foi vendida na Alemanha e desde então o medicamento tem sido usado por dinamarqueses, ingleses, austríacos e suecos. O laboratório nacional que mais dinheiro canaliza para investigação e desenvolvimento não quer ficar pelo Zebinix e promete lançar até 2020 cinco medicamentos inovadores para tratar doenças cardiovasculares, respiratórias, Parkinson ou hipertensão.
Mas nem só da Bial surge inovação. Num ano em que houve mão portuguesa em descobertas tão diferentes como as propriedades fungicidas do tremoço, o primeiro dinossauro da Bulgária ou uma nova espécie de tartaruga em Angola, Pedro Baptista destacou-se na lista de investigadores: é o pai do primeiro fígado criado pelo homem. Não é apenas tecido hepático, é um órgão inteiro produzido no laboratório de Medicina Regenerativa da Universidade de Wake Forest, na Carolina do Norte. Se fosse baptizado, receberia o apelido português de Pedro.
O bolseiro a fazer pós-doutoramento tem como objectivo último conseguir um fígado que possa ser transplantado para os milhares de doentes à espera de um dador compatível. Por enquanto, a técnica de pegar num órgão de um furão, rato ou porco, matar as células originais e obter uma espécie de esqueleto extracelular capaz de sustentar novas células da espécie pretendida só permitiu criar um fígado de furão (2,5 centímetros e 5,6 gramas). Um órgão com o tamanho certo para encaixar num corpo humano deve ter 100 mil milhões de células. É nesta dificuldade que a investigação está concentrada. Se o problema for ultrapassado, a anatomia humana é o limite. O investigador já pensa em expandir a técnica para órgãos ainda mais difíceis de transplantar, como o pulmão.
Outras descobertas com mão nacional
Evitar uma septicemia
Miguel Soares, do Instituto Gulbenkian de Ciência, descreveu a forma como os órgãos deixam de funcionar numa infecção generalizada (sépsis) e ainda a maneira de o evitar.

Perceber o envelhecimento
João Passos, do Instituto para a Saúde e Envelhecimento de Newcastle (Reino Unido) identificou o processo molecular que termina a actividade das células, um mecanismo ligado ao envelhecimento.
Parasita contra a malária
Miguel Prudêncio, do Instituto de Medicina Molecular, tem como objectivo usar um parasita para descobrir a vacina para a malária. A Fundação Melinda e Bill Gates deu-lhe 72 mil euros.
Testar o cancro do cólon
Purificação Tavares, do Centro de Genética Clínica, lançou um novo teste do cancro do cólon através de uma análise ao sangue.


Fonte: Jornal i

NASA apresenta conceitos dos aviões do futuro

Aviões do futuro
A NASA acaba de concluir um estudo de 18 meses que reuniu seus próprios engenheiros e engenheiros da indústria privada para tentar visualizar como serão os aviões de passageiros do futuro.
No começo do estudo havia projetos bem estranhos, para dar total liberdade aos visionários. Na segunda etapa ainda havia pelo menos dois esquisitões, incluindo um “avião-linguado”, mais parecido com o peixe ou com um carrinho de rolimã com esteroides.
Mas o resultado final tinha que ser realista e factível a médio prazo.
Assim, você provavelmente não terá problemas em reconhecer um avião quando ver um modelo 2050 em algum aeroporto no futuro. Em termos de aparência externa, todos parecem bem familiares, longe de ideias exóticas saídas de algum filme de ficção científica.
Inovações nos aviões
Mas um mecânico de aviões terá dificuldades em se adaptar: tecnicamente, os aviões das próximas décadas serão muito superiores e muito diferentes dos aviões de hoje.
“Ficando ao lado do avião você poderá não ser capaz de apontar as diferenças, mas as melhorias serão revolucionárias,” disse Richard Wahls, cientista do Centro de Pesquisas Langley, da NASA. “A beleza tecnológica é bem mais do que uma pele bonita.”
As diferenças começarão pela superfície externa. Essa nova geração de aviões terá fuselagens duplas construídas com ligas de memória de forma ultramodernas, cerâmicas e fibras de materiais compósitos. E sua superfície será coberta por revestimentos anticorrosão e capazes de autocicatrizar quando ocorrem fissuras.
Os sistemas de controle e comunicação utilizarão um mínimo de fios metálicos, que serão substituídos por cabos de fibra óptica e de nanotubos de carbono.
“Embaixo do capô” as diferenças não serão menores: esses aviões terão estruturas e tecnologias de propulsão concebidas para deixá-los mais silenciosos, menos poluentes e menos beberrões – e oferecendo mais conforto aos passageiros.
As tradicionais turbinas serão substituídas por sistemas híbrido-elétricos. As asas serão dobráveis e altamente flexíveis.
Aviões do futuro: NASA mostra seus aviões-conceito
O híbrido H-Wing Body Series foi idealizado pelos engenheiros do MIT. Será um avião gigantesco, voltado para voos intercontinentais. Este avião é projetado para voar a Mach 0,83, carregando 354 passageiros por até 14.000 km. [Imagem: NASA/MIT/Aurora Flight Sciences]
O que esperar
Os objetivos da Nasa para os aviões que entrarão em operação a partir de 2030, em comparação com uma aeronave entrando em serviço hoje, são:
  • Uma redução de 71 decibéis abaixo da norma atual de ruído, o que fará com que o barulho de um avião decolando ou pousando não vá além dos limites do aeroporto.
  • Uma redução de 75 por cento em relação ao padrão atual para as emissões de óxidos de nitrogênio, melhorando a qualidade do ar em torno dos aeroportos.
  • Uma redução de 70 por cento no consumo de combustível, o que poderia reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e os custos das viagens aéreas.
  • A capacidade de implementar um conceito chamado “metroplex”, que permitirá a melhor utilização das pistas em vários aeroportos em áreas metropolitanas, como forma de reduzir o congestionamento do tráfego aéreo e os atrasos.
Mais lentos e mais alto
Os engenheiros das diversas entidades envolvidas foram unânimes em alguns conceitos.
Por exemplo, os aviões comuns de passageiros deverão voar em velocidades de 5 a 10% mais lentas (Mach 0,7) do que os atuais, e a altitudes mais elevadas, com o objetivo de consumir menos combustível.
As pistas dos futuros aeroportos também deverão ser mais curtas, com 5.000 pés de comprimento em média. E, na opinião dos especialistas, a tendência de aviões cada vez maiores deverá se reverter: os aviões não deverão ser maiores do que os 737 atuais, e deverão fazer mais voos diretos, para diminuir os custos.
O próximo passo no esforço da Nasa para projetar os aviões de 2030 é uma segunda fase de estudos, para começar a desenvolver as novas tecnologias que serão necessárias para atender aos objetivos agora estipulados. As equipes começarão a trabalhar por volta de Abril de 2011.
Aviões do futuro: NASA mostra seus aviões-conceito
[Imagem: NASA/MIT/Aurora Flight Sciences]
Bolha Dupla
O D8 é chamado de “bolha dupla” pelos seus projetistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
A ideia é juntar dois tubos dos aviões comuns para fazer uma fuselagem mais larga e ganhar sustentação. As asas, em contrapartida, podem ser muito finas, diminuindo o peso e o arrasto. Para isso, os motores foram levados para a traseira.
O D8 foi projetado para voos domésticos, voando a Mach 0,74, carregando 180 passageiros e com autonomia de 5.500 km.
Aviões do futuro: NASA mostra seus aviões-conceito
[Imagem: NASA/The Boeing Company]
Ultra verde
O SUGAR Volt é uma das propostas da equipe da Boeing.
SUGAR é um acrônimo para Subsonic Ultra Green Aircraft Research, aeronave de pesquisas subsônica ultra verde.
O Volt vem do conceito de um sistema bimotor com propulsão híbrida que combina a tecnologia de turbinas a gás e baterias. Um sistema modular permite que o banco de baterias seja trocado, sem que o avião precise ficar parado esperando pela recarga.
Aqui também é possível ver o trabalho para tornar as asas mais delgadas: elas são sobrepostas ao corpo tubular do avião, com um apoio extra na parte inferior da fuselagem.
Este avião está sendo projetado para voar a Mach 0,79, carregando 154 passageiros, com autonomia de 6.500 km.
Aviões do futuro: NASA mostra seus aviões-conceito
[Imagem: NASA/Lockheed Martin Corporation]
Supersônico sem boom
Os conceitos supersônicos não poderiam ficar de fora. Mas os projetistas sabem que, para se tornar viável, um avião supersônico deverá superar a barreira do som sobre a terra, e não apenas sobre o oceano, longe de áreas habitadas, como acontecia com o Concorde.
A equipe da Lockheed Martin utilizou ferramentas de simulação para mostrar que é possível alcançar o voo supersônico sobre a terra reduzindo drasticamente o nível do ruído gerado quando se quebra a barreira do som.
Segundo os projetistas, isto pode ser obtido com a utilização de uma configuração de motores sobre as asas, que têm a forma de um V invertido. Outras tecnologias ajudam a alcançar a escala, a capacidade de carga e as metas ambientais.
Aviões do futuro: NASA mostra seus aviões-conceito
[Imagem: NASA/The Boeing Company]
Avião icônico
O Ícone II é o conceito de avião supersônico da Boeing.
Aqui também a principal preocupação é permitir o voo supersônico sobre a terra.
Os motores também foram levados para cima das asas, embora a empresa não comente as “tecnologias revolucionárias exigidas para reduzir o consumo de combustível e a redução no ruído”.