segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Faltou inovação na Kodak



Kodak entrou com pedido de proteção contra falência em Nova York. Tudo bem isso é notícia velha, mas o que mais chama atenção nisso tudo é que como uma empresa fundada em 1888 com um slogan que poderia ser mais atual ainda poderia afundar? Quando começou, a Kodak se tornou conhecida sob a égide – “Você aperta o botão, nós fazemos o resto” – para uma câmera analógica isso se torna realidade depois que o filme sensibilizado, passa por um processo químico de revelação e fixação e de forma não tão rápida, a imagem chega às mãos estampada em um papel fotográfico. O bordão da Kodak poderia renascer com o advento das câmeras digitais, e ai sim, seria a mais pura realidade, já que a tecnologia dá forma instantânea à imagem retratada, não precisa mais de química, uma simples impressora e uma sulfite pode transformar a imagem captada e colocá-la na sua mão, no final o “você aperta o botão, nós fazemos o resto”.
Faltou inovação para a Kodak. Mesmo que tenha sido pioneira em fotos ou inventado, em 1975, a primeira câmera digital cujo projeto ficou na gaveta, já que era necessário proteger o negócio dos rolos de filmes. Mesmo que tenha ajudado a documentar os astronautas no primeiro passeio na Lua, em 1969. Faltou inovação, criatividade.
A Kodak sucumbiu e esqueceu principios básicos de empreendedorismo e liderança. Esqueceu que o medo é inimigo do crescimento e da mudança. Esqueceu que se precisa estar sempre em avaliação e análise e, que o negócio só existe se houver sempre o paradigma da mudança estampado na lista de obrigações diárias.
As empresas precisam estar preparadas para os desafios, para perceberem as mudanças de forma rápida e precisam de líderes e empreendedores inovadores que identifiquem e desenvolvam oportunidades de crescimento rentáveis. Não se pediu para inventar a máquina fotográfica, mas a Kodak precisava de um líder que tivesse a capacidade de transformar a cultura corporativa vigente, para que ela fosse mais inovadora e empresarial, ágil e competitiva.
“Líderes e empreendedores inovadores são apaixonados e enxergam os desafios como oportunidades para provar que podem sobressair dentro das áreas que escolhem. Eles superam obstáculos todos os dias e, ocasionalmente, movem montanhas” afirma Stefan Lindegaard no livro “A Revolução da Inovação Aberta – a chave da nova competitividade nos negócios”, publicado no Brasil pela Editora Évora.
No livro, Stefan defende que “mesmo desafiadora, a Inovação Aberta traz consigo um mundo de possibilidades para novas ideias e para um crescimento de negócios”. Inovação Aberta é um conceito vital em todas as companhias, já que o assunto de combinar recursos externos e internos para aumentar o talento e a produtividade é uma proposta muito atraente. O autor de “A Revolução da Inovação Aberta” ressalta sobre a necessidade de construir confiança como base para uma mudança criativa bem sucedida, que significa que é mais relevante olhar para o lado inovador das pessoas, do que se concentrar em processos muitas vezes burocráticos dentro das empresas. Para inovar é preciso coragem e força de trabalho.
Fonte: Revista INCorporativa

Google+ chega aos 90 milhões de utilizadores



A rede social Google+, a mais recente aposta da Google neste segmento, já tem mais de 90 milhões de membros registados
A revelação foi feita pelo CEO da Google, Larry Page, durante a apresentação dos resultados da gigante da Web.
Segundo o responsável, a rede social da Google tem actualmente mais de 90 milhões de utilizadores, 60 por cento dos quais acede diariamente ao site.
Durante a apresentação dos resultados, que ficaram abaixo das expectativas dos analistas, Larry Page mostrou-se satisfeito com a forma como a rede social lançada em Junho está a ser recebida, realçando que desde então já foram introduzidas mais de 200 actualizações ao site.
No que diz respeito aos resultados do quarto trimestre propriamente ditos, a Google anunciou resultados abaixo do previsto tanto a nível dos lucros como nas receitas.
Apesar disso, a Google revelou que no último trimestre de 2011 teve lucros de 2.71 mil milhões de dólares, valor acima dos 2.54 mil milhões registados no mesmo período em 2010.
Fonte: Sol

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sou criativo, mas será que sou inovador?


A pessoa inovadora é aquela que além de criativa está atenta ao mercado, é veloz, disciplinada, corajosa, possui bom conhecimento e por isso se tornou empreendedora.
Existe uma grande diferença entre criatividade e inovação, nem sempre as pessoas criativas são empreendedoras, logo nem os criativos são inovadores.
Ser criativo é ter uma ideia original, uma ideia quem ninguém jamais teve, já ser inovador, é gerar valor para a ideia original, é executar o que foi pensado de maneira empreendedora.
As ideias não pertencem a ninguém, Waldez Ludving costuma dizer que a ideia é um patrimônio da humanidade, então se você tiver uma, transforme-a em realidade, empreenda-a, mas seja rápido, muito rápido.
A pessoa inovadora é aquela que além de criativa está atenta ao mercado, é veloz, disciplinada, corajosa, possui bom conhecimento e por isso se tornou empreendedora.
Então, se você é extremamente criativo busque também ser inovadora, dedique-se aos detalhes, desafie a lógica, provoque a tradição, deixe o senso do ridículo de lado (às vezes ele só atrapalha) e tenha sobretudo, autoridade sobre suas ideias e atos.
Ah! E para finalizar, para ser inovador escute um pouco mais seu coração, arrisque-se, de alguma maneira seu coração já sabe o que você quer ser (quem disse isso foi Steve Jobs, ele deve saber um pouco mais sobre criatividade e inovação)
Teve uma ideia? Empreenda hoje!
Fonte: Administradores

Internet em números em 2011


Mais de 80% dos internautas portugueses já usa o Facebook, a rede social da moda. Mas quando precisam de encontrar alguma coisa na Net quase todos usam o Google.
2.095.006.005 Utilizadores da Internet a nível mundial em 31 de março. Segundo o site Internet World Stats entre 2000 e 2011 o número de utilizadores da mãe de todas as redes cresceu mais de 480%, alcançando em 2011 uma penetração de 30,2% na população mundial e 58,3% na Europa. Portugal, com 5.168.800 utilizadores regista uma penetração de 48%.
41% Portugueses que nunca usaram a Internet de acordo com instituto de estatísticas da União Europeia (Eurostat ). Apesar de 57% das casas já terem acesso à Internet em banda larga, quase metade dos portugueses entre 16 e 74 anos nunca usaram a mãe de todas as redes. Nos 27 Estados da União, este valor é substancialmente mais baixo (24%), mas para cumprir a meta definida na Agenda Digital europeia – 15% em 2015 – ainda há um longo caminho pela frente. O ranking UE27 dos que nunca usaram a Net é liderado pela Roménia (54%), seguindo-se a Bulgária (46%), Grécia (45%), Chipre e Portugal (41%). Em contrapartida, os nórdicos são os menos infoexcluídos. Na Suécia apenas 5% dos cidadãos entre os 16 e os 74 anos nunca acederam à Internet, na Holanda (7%), Luxemburgo (8%) e Finlândia (9%).
3.146 milhões Contas de correio eletrónico ativas em todo o mundo no ano passado. De acordo com uma estimativa da empresa de estudos de mercado, Radicati Group , cada internauta enviou da sua conta profissional em 2011, uma média diária de 33 mensagens e recebeu 72, 14 das quais eram mensagens não-solicitadas (spam). Note-se que, as contas de email profissionais representam apenas 25% das contas ativas em todo o mundo.
29,7% Quota de mercado do Chrome, em Portugal em dezembro de 2011. Segundo o site Statcounter , em julho do ano passado, o navegador (browser) da Google ultrapassou o Firefox da Mozilla (23%) estando a escassos 12% do ainda líder, o Internet Explorer (IE) da Microsoft (42%). De acordo com a mesma fonte, a nível europeu, o Firefox terminou o ano na liderança (32,5%) com uma ligeiríssima vantagem sobre o IE (31,3%).
97,6% Quota de mercado do Google em Portugal em dezembro de 2011, de acordo com o site Statcounter . O motor de pesquisa gerido pela gigante norte-americana da Internet é o preferido dos portugueses, surgindo na segunda posição o Bing da Microsoft (1,46%) e na terceira o Sapo da Portugal Telecom (0,43%).
4.173.880 Portugueses com conta no Facebook de acordo com o site Socialbakers . Portugal é, assim, o 35.º país do mundo com maior número de utilizadores da popular rede social. Um ranking liderado pelos Estados Unidos com quase 160 milhões de utilizadores.
40.000.000 Utilizadores da rede social Google+ em outubro de 2011, de acordo com o co-fundador Larry Page . Lançada pela gigante norte-americana da Internet em junho, só a partir de 20 de setembro deixou de ser necessário um convite para poder entrar, tendo registado um crescimento sem paralelo. O seu rival Facebook precisou de três anos para atingir 25 milhões de utilizadores. Mas será desta que a Google consegue marcar posição nas redes sociais?
6.939 Tweets (mensagens até 140 carateres) enviadas no quartro segundo do primeiro minuto da noite de ano novo de 2011 no Japão, segundo a plataforma de microblogging e rede social, Twitter . O anterior recorde do “número de tweets por segundo” (TPS) foi estabelecido no dia em que Michael Jackson morreu (456 TPS). Em junho do ano passado, foram enviados cerca de 200 milhões de tweets por dia.
€117.000 Montante pago pelo YouTube em 2011 ao norte-americano Howard Davies-Carr, autor de um vídeo com 56 segundos onde se vê o seu filho mais pequeno, um bebé com alguns meses, a morder repetidamente o dedo do seu irmão mais velho. Este vídeo já foi visto 404 milhões de vezes desde de que foi publicado em 2007. Um outro norte-americano, David DeVore, recebeu mais de 100 mil euros com o vídeo do seu filho, gravado no carro em 2008, durante o regresso a casa, ainda sobre o efeito da anestesia, depois de uma consulta no dentista.
9.260.000 Downlods ilegais de “Velocidade Furiosa 5″ de Justin Lin através do sistema de partilha de ficheiros BitTorrent. Este filme de ação protagonizado por Vin Diesel torna-se assim o mais pirateados de 2011. Segundo o site TorrentFreak.com , “A Ressaca II” (de Todd Phillips), com 8,8 milhões de downloads, e “Thor” (de Kenneth Branagh), com 8,3 milhões ocupam a segunda e terceira posições no ranking dos mais pirateados durante o ano passado.
€155 milhões Faturação anual estimada pelo diretor executivo da ICM, a empresa gestora do novo domínio de topo .XXX destinado aos conteúdos pornográficos. Segundo Stuart Lawley , deverão ser registados três a cinco milhões de endereços neste domínio aprovado em 2011, muitos dos quais por parte de empresas que pretendem assim proteger as suas marcar de eventuais abusos.
Fonte: Expresso

Tendência de mudanças para 2012



Todas as operações do varejo possuem uma finalidade: melhorar os serviços, fazendo mais com menos. Assim, a lógica é justamente aproveitar o desenvolvimento tecnológico atual nas mais diversas áreas, enfrentando com maior inteligência os desafios e buscando novas oportunidades de ação.
Para 2012, o cenário no setor deverá ser cheio de mudanças, mas também de consolidação de tecnologias, ferramentas e soluções para os negócios, possibilitando cada vez mais a otimização dos processos. Além disso tudo, Eduardo Terra, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) e diretor Geral da UBS – União Business School, acredita em um ano turbulento, com disputas acirradas, fusões e grandes compras.
“Vamos ter um aumento na consolidação do mercado, com grandes empresas comprando médias ou se juntando com outras grandes, trazendo ganho de eficiência e as tornando mais competitivas”, afirma. Para ele, isso traz consequências para as áreas de Tecnologia da Informação e automação, resultando em ganho logístico e com operações.
Especificamente para a TI, o Varejo deverá ter um grande investimento em soluções de CRM, segundo Terra. Outra vertente em evidência nos próximos meses, ainda de acordo com o executivo, é a parte de Business Intelligence para a área comercial e operacional. “A operação no setor é complexa, podendo acontecer erros e desajustes logísticos. O BI traz inteligência ao negócio, corrigindo cada um desses problemas”, diz.
A consequência de operações internas com melhor execução é ter a frente de loja agindo melhor, trazendo mais eficiência a toda a cadeia de processos. No entanto, é preciso cuidar dessa área, pois é de onde a informação sobre o cliente vem com maior precisão. “Cansei de ver situações nas quais a empresa tinha uma estrutura parruda por trás, mas uma frente de loja deficiente”, revela o executivo.
Mobilidade
Uma tendência inevitável não só para 2012, mas ainda para os próximos anos, é a inclusão de dispositivos móveis de forma definitiva no Varejo. Uma delas é o RFID (do inglês “Radio-Frequency Identification”), tecnologia que deverá substituir o código de barras para dar maior precisão e agilidade na movimentação de mercadorias. “A cada ano, há um barateamento das etiquetas e antenas. Ele já está andando mais forte em logística e estoque, mas na frente de loja ainda é tímido”, afirma Eduardo Terra.
Já o NFC (sigla em inglês para “Comunicação por Proximidade de Campo”), permite a utilização de celulares para realizar pagamentos, também garantindo uma flexibilidade e rapidez ao processo, principalmente o de alto giro. “Ele já é utilizado em táxis e pedágios em Nova York e traz uma solução para processar meio de pagamento eletrônico com velocidade e custo básico”, diz. Por esse lado, no entanto, há também a dependência de fabricantes de aparelhos introduzirem os dispositivos aos consumidores no mercado brasileiro.
Ainda assim, os tablets e smartphones atuais já dispõem de aplicativos que permitem a interação com o consumidor. “Pelo menos 80% dos varejistas com operações de e-commerce têm projetos para levar a loja ao mobile commerce”, estima o vice-presidente do Ibevar. Outro uso é como instrumento de trabalho nas empresas do setor. Com ele, é possível acessar informação e gerar automação, transformando-o em um coletor de dados, garantindo maior agilidade.
Finalmente, Terra acredita em um grande salto da utilização de redes sociais para o comércio eletrônico. “Com iniciativas principalmente pelo Facebook, temos o caso do Magazine Luiza, que começou muito bem com o projeto “Magazine Você” e gerou um grande insight para quem está desenvolvendo soluções”, diz. “Este ano já veremos isso virando realidade”, finaliza, ressaltando o potencial do social commerce. Dessa forma, não vão faltar oportunidades para inovações em 2012 no Varejo – só depende dos investimentos agora.
Fonte: Decision REPORT

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Vendas de música digital ultrapassam vendas físicas pela primeira vez na história

Tal como diria Bob Dylan numa das suas famosas músicas, os tempos estão a mudar. Pela primeira vez na história, as vendas de música digital ultrapassaram as vendas físicas.
De acordo com um relatório da Nielsen e Billboard, as vendas de música em formato digital atingiram os 50,3% em 2011, o que representa uma subida de 8,4% em relação ao ano anterior. Por sua vez, as vendas de álbuns físicos baixaram 5%.
Lady Gaga conseguiu o primeiro lugar na tabela dos artistas com mais streamings e a música de Nicki Minaj, Super Bass, foi a que mais streams obteve, com 84.9 milhões de streams áudio e 71 milhões de streams vídeo.
O álbum de Adele, “21”, foi o mais vendido do ano, tanto no mercado digital como no físico, e a sua música Rolling in the Deep foi a mais vendida no formato digital, com 5,8 milhões de downloads pagos.
As vendas digitais de álbuns terminaram 2011 com uma excelente nota, batendo o recorde de vendas para uma única semana precisamente na última semana do ano, com 3,5 milhões de cópias vendidas.
A indústria discográfica bem que pode agradecer a Adele por dar uma nova vida à compra álbuns completos. Pela primeira vez desde 2004, as vendas de álbuns, tanto via digital como física, cresceram em relação ao ano anterior. O registo “21” conseguiu vender 5,8 milhões de unidades, o suficiente para se traduzir num aumento de 1,3% no total de vendas mundiais em relação a 2010.
De acordo com Brian Zisk, produtor executivo da SF MusicTech Summit, existe agora um ecossistema muito mais saudável para quem quer comprar música digital, indicando que a subida de vendas de smartphones foi um catalisador para o crescimento do mercado digital: “A possibilidade das pessoas comprarem música em qualquer lado ajudou a expandir o mercado digital. Agora não precisam de ir a uma loja física. Onde quer que o telefone esteja, as pessoas podem comprar música”.
Fonte: Palco Principal – Sapo

Usuários andam mais com smartphones do que com dinheiro

Ericsson divulgou um levantamento com cerca de 100 mil entrevistas sobre as tendências de consumo de tecnologia para 2012.
A Ericsson divulgou nesta quinta-feira, 5, um estudo sobre as tendências de consumo de tecnologia para 2012. O levantamento ouviu cerca de 100 mil pessoas em mais de 40 países e dez capitais mundiais e chegou à dez principais tendências. A primeira tendência é a predominância da conectividade, que vem se tornando cada vez mais fundamental. Segundo o estudo, a Internet é uma das últimas coisas que os consumidores estariam dispostos a cortar se tivessem de reduzir gastos.
O segundo ponto é a possibilidade dos internautas de desenvolverem e oferecerem novas soluções, como aplicativos. As mídias sociais são destacadas como outro fato importante no estudo, pois auxiliam os consumidores a julgar a relevância de sites, notícias e outros serviços, por meio de comentários e avaliações. O celular e sua importância cotidiana também são analisados e, segundo a Ericsson, 90% dos donos de smartphones levam seus aparelhos com eles, enquanto 80% dizem carregar dinheiro.
As pessoas buscam mais transparência, cada vez mais: esse é o quinto destaque do estudo da Ericsson. Elas desejam que os produtos, soluções e empresas tenham transparência e clareza em suas informações e relações. O cloud computing também é um ponto importante, graças à facilidade de uso agregado e a conexão ininterrupta.
No uso dos smartphones, os homens utilizam mais serviços de valor adicionado que as mulheres, que nesse tipo de dispositivo utilizam mais os serviços de voz, torpedos e redes sociais. Porém, se consolidados todos os canais de comunicação em um só device, as mulheres liderarão a adoção em massa dos smartphones.
Dentro ainda do contexto dos serviços de valor adicionado, o mobile payment ganha destaque: 67% dos usuários de smartphones estão interessados em soluções de pagamento móvel, a fim de facilitar suas compras. Os dados móveis ultrapassaram o tráfego de voz e os consumidores estão cada vez mais conectados à Internet e às coisas ao redor deles, como carros, ônibus públicos ou vending machines. Por fim, a necessidade de controle é a décima tendência pontuada pelo estudo da Ericsson. A mudança na renda disponível está impulsionando necessidades dos consumidores de estar no controle do consumo de serviços.
Fonte: Exame

Pequenas empresas criam 85 % dos novos empregos na União Europeia

Segundo os resultados de um estudo sobre o contributo essencial das PME para a criação de emprego, apresentado hoje pela Comissão Europeia, 85% do total líquido de novos postos de trabalho na UE entre 2002 e 2010 foram criados por pequenas e médias empresas.
Bruxelas, 16 de janeiro de 2012 – 85 % do total líquido de novos postos de trabalho1 na UE entre 2002 e 2010 foram criados por pequenas e médias empresas (PME). Esta percentagem é consideravelmente superior à parte das PME no emprego total (67 %). Durante este período, o emprego líquido criado pela economia empresarial da UE aumentou substancialmente, em média 1,1 milhão de novos postos de trabalho por ano. Estes são os principais resultados de um estudo sobre o contributo essencial das PME para a criação de emprego, apresentado hoje pela Comissão Europeia.
Com 1 % por ano, o crescimento do emprego nas PME foi mais elevado do que nas grandes empresas (0,5 %). Uma clara exceção é o setor do comércio, onde o emprego nas PME aumentou 0,7 % ao ano, face a 2,2 % nas grandes empresas. Isto deve-se a um aumento significativo de grandes empresas comerciais, nomeadamente no setor da venda, manutenção e reparação de veículos automóveis.
Dentro das PME, as microempresas (menos de 10 trabalhadores) são responsáveis pelo maior crescimento líquido do emprego na economia empresarial (58 %).
Em segundo lugar, as novas empresas (menos de cinco anos) são responsáveis pela maior parte dos novos postos de trabalho. As novas empresas ligadas aos serviços empresariais são responsáveis por mais de um quarto (27 %) dos novos postos de trabalho, ao passo que as novas empresas nos setores dos transportes e da comunicação representam o contributo mais pequeno (6 %).
O Vice-Presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, responsável pela Indústria e Empreendedorismo, declarou que: «Neste momento crítico para a economia europeia, vemos as pequenas empresas cumprir e confirmar o seu papel enquanto principais geradoras de novos postos de trabalho. O seu contributo significativo para a criação de emprego realça a crescente relevância económica das PME e a necessidade de apoiar estas empresas a todos os níveis. As pequenas e novas empresas são claramente a chave para restabelecer o crescimento económico.»
Principais efeitos da crise: as empresas mais pequenas registam mais frequentemente impactos negativos
De acordo com os resultados do estudo efetuado, a crise económica deixou marcas em empresas de todas as dimensões, sendo particularmente vulneráveis as microempresas. Com a crise económica de 2009-2010, o número de postos de trabalho nas PME diminuiu em média 2,4 % por ano, contra 0,95 % por ano nas grandes empresas. A evolução do emprego manteve-se negativa em 2010, mas as expectativas para 2011 melhoravam no momento de realização do estudo. A percentagem das empresas que contavam despedir trabalhadores em 2011 era inferior à percentagem das empresas que efetivamente despediram trabalhadores em 2010.
Além dos efeitos no emprego, os efeitos negativos da crise mais importantes para as empresas foram a redução geral da procura total dos seus produtos e serviços (mencionada por 62 % das empresas), seguida do agravamento das condições de pagamento pelos clientes (48 % das empresas) e da escassez de fundo de maneio (que afetou 31 % dos inquiridos).
A capacidade de inovação é uma arma contra a crise
A inovação parece ter efeitos positivos: as empresas inovadoras, bem como as empresas de países mais inovadores, registam com maior frequência um crescimento no emprego e taxas mais elevadas de crescimento do emprego.
O estudo sublinha que as PME inovadoras ou empresas que operam em economias mais inovadoras sofreram menos com a crise económica. Por exemplo, se a diminuição da procura total é referida por 70 % das empresas em países considerados inovadores modestos2, o valor correspondente é de 45 % para os países líderes em inovação.
Qualidade do emprego nas PME
O estudo distingue duas dimensões principais da qualidade do emprego: a qualidade do emprego e a qualidade do trabalho. Em média, é um facto que o emprego nas pequenas empresas é menos produtivo, menos remunerado e menos sindicalizado do que o emprego nas grandes empresas. Contudo, as microempresas referem uma vantagem competitiva sobre os seus concorrentes no que diz respeito a aspetos «brandos» dos recursos humanos das empresas: ambiente de trabalho, equilíbrio entre vida profissional e privada e maior flexibilidade do horário de trabalho.
Contexto
O estudo insere-se no projeto de Análise do Desempenho das PME e baseia-se num inquérito às empresas, realizado no final de 2010, que abrange os 27 Estados‑Membros da UE e 10 outros países participantes no Programa de Empreendedorismo e Inovação (a saber, a Albânia, Croácia, a antiga República Jugoslava da Macedónia, a Islândia, Israel, o Liechtenstein, a Noruega, Montenegro, a Sérvia e a Turquia).
Fonte: Rostos

Facebook deve chegar a 1 bilhão de usuários em agosto

Um estudo realizado pela consultoria iCrossing afirma que o Facebook alcançará a marca de 1 bilhão de usuários em agosto. Segundo Gregory Lyons, analista da companhia, a previsão é baseada na média de crescimento da rede social desde 2008, quando o site chegou aos 100 milhões de adeptos. Em setembro do ano passado, a base do Facebook era de 800 milhões.
De acordo com a consultoria, o crescimento destacado no estudo será menor nos Estados Unidos e Grã-Bretanha, regiões com o maior número de usuários atualmente. Nesses locais, diz o documento, a progressão pode até mesmo parar. Índia e Brasil, contudo, estão entre os alvos do site. “Ambos os países são populosos e possuem milhões de usuários potenciais. Na Índia, apenas 3% da população está no Facebook, enquanto no Brasil apenas 16% dos habitantes criaram seus cadastros na rede”, afirma Lyons.
O Facebook, portanto, segue como a maior rede social do mundo. O Twitter, um de seus concorrentes, anunciou em 2011 a marca de 100 milhões de usuários. Já LinkedIn e Google+, possuem, respectivamente, 130 milhões e 49 milhões.
Fonte: Exame